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Adolescente que contraiu raiva humana morre no Distrito Federal

Informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde. Pasta reforça importância da vacinação antirrábica

atualizado

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Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Entrada do laboratório de raiva no DF
1 de 1 Entrada do laboratório de raiva no DF - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

O paciente do primeiro caso de raiva humana registrado no Distrito Federal após 44 anos, um adolescente, morreu neste sábado (30/7). A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde (SES) e reforça a necessidade de vacinação de animais.

Em 20 de junho, ele foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) já em estado grave. A SES teve conhecimento do caso dois dias depois, quando foi notificada pela equipe que cuidava do garoto.

Em 4 de julho, a pasta recebeu o resultado do teste RT-PCR positivo para raiva, variante 3, ou seja, originária de morcego. “Todas as medidas necessárias de investigação epidemiológica, controle e profilaxia foram tomadas pela SES, junto aos familiares, contatos próximos e profissionais de saúde”, garantiu a Secretaria de Saúde, em nota (veja a íntegra no fim da matéria).

Raiva humana: paciente é adolescente e está em estado grave

Veja a íntegra da nota da Secretaria de Saúde:

A Secretaria de Saúde (SES) informa o registro de óbito por raiva humana, ocorrido neste sábado (30). Trata-se de um jovem do sexo masculino, na faixa etária de 15 a 18 anos, que estava internado na rede particular do Distrito Federal desde o dia 20/06/2022.

Todas as medidas necessárias de investigação epidemiológica, controle e profilaxia foram tomadas pela SES, junto aos familiares, contatos próximos e profissionais de saúde.

Medidas de bloqueio de foco e controle animal foram intensificadas em todo o Distrito Federal, a exemplo, da antecipação da campanha de vacinação antirrábica animal em áreas urbanas e rurais. Até sexta-feira passada (29), a SES vacinou 120.282 animais entre cães e gatos.

A SES reforça que a melhor medida de prevenção é a vacinação dos animais. Caso aconteça um acidente de agressão com um potencial transmissor da raiva, é necessário lavar o ferimento e procurar uma unidade de saúde para avaliação médica”.

Caminho da infecção

O diretor de Vigilância Epidemiológica do DF, Fabiano dos Anjos, explicou o caminho da infecção desde o dia 25 de maio, data em que o garoto foi ferido: “Em 22 de junho, a pasta foi notificada sobre o caso. Um dia depois, realizamos uma visita técnica e nos reunimos com o Ministério da Saúde. Em 24 de junho, foi feita a avaliação e a profilaxia das pessoas que tiveram contato com o animal suspeito”, diz.

Em 2 de julho, a secretaria encaminhou os exames do rapaz para o laboratório de referência. Dois dias depois, o resultado deu positivo.

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