Adolescente é apreendido no DF suspeito de matar o irmão com um tiro
Jovem de 17 anos morreu nesta segunda (17/5), em um apartamento no Paranoá Parque. Polícia apura se disparo foi acidental
atualizado
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Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) suspeito de matar o irmão, de 17, com um tiro, no Paranoá Parque, na manhã desta segunda-feira (17/5). O disparo aconteceu por volta das 10h50, em um apartamento.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), a corporação foi acionada para atender a vítima. Chegando ao local, a equipe encontrou o adolescente caído no chão do quarto, com uma perfuração no tórax, já sem sinais vitais.
O CBMDF atendeu a ocorrência com duas viaturas e oito militares. Conforme o Corpo de Bombeiros, a mãe da vítima informou que não sabia da existência da arma em casa e que acionou o socorro após ouvir o disparo. Ela também não soube dizer quais as circunstâncias do fato.
A Delegacia da Criança e do Adolescente I (DCA I), da Polícia Civil do DF (PCDF), investiga o caso. Conforme o boletim registrado na delegacia, “trata-se de ocorrência em apuração sobre disparo acidental com arma de fogo”.
De acordo com a PMDF, quando os militares chegaram no condomínio, encontraram “um jovem em atitude suspeita saindo do local do crime”. Ele estava com um revólver calibre 38 com quatro cartuchos de munição intactos. “O quinto cartucho deflagrado foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na residência”, informou PM.
No apartamento, a Polícia Militar também encontrou uma porção de substância branca, dinheiro e celulares. O local foi preservado para o trabalho da perícia.
“Barulho”
Ao Metrópoles uma vizinha relatou ter acionado a polícia no momento em que ouviu o barulho do tiro. “Estou em home office, então, estava trabalhando quando ouvi um barulho forte, mas não sabia o que era. Depois, uma mulher começou a chorar muito, bem alto, e um menino desceu correndo. Aí, deitei no chão e liguei para a polícia”, contou.
A moradora, que pediu para não ser identificada, diz que mora há dois anos no Paranoá Parque e que o local “é violento”. “Foi um momento de muito medo. Eu não presenciava antes essas coisas, porque passava o dia no trabalho. Agora, que estou trabalhando em casa, vejo com mais frequência”, lamentou.