Administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros é exonerado do cargo
Quem vai assumir a função de administrador regional é o atual chefe de gabinete de Valdemar Medeiros, Bruno José Bandim Olimpio
atualizado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou Valdemar Araújo de Medeiros (foto em destaque) do cargo de administrador do Plano Piloto. A demissão consta no Diário Oficial (DODF) desta terça-feira (23/4).
A coluna Grande Angular já havia apurado que ele entregou a carta de demissão no dia 15 de abril.
Quem vai assumir a função de administrador regional é o atual chefe de gabinete de Valdemar, Bruno José Bandim Olimpio. A troca na chefia do órgão consta na edição do DODF.
Por meio de nota, Valdemar despediu-se do cargo e agradeceu aos servidores da administração que o acompanharam nesse mais de um ano de gestão.
“Como gestor público meu compromisso sempre foi pautado em uma administração eficaz e competente como caminho para a melhoria da qualidade de vida da população e a consolidação da democracia, direitos e deveres, e escolha dos rumos que nos levarão a uma cidade mais justa, com o qual todos sonhamos”, ressaltou Valdemar.
A preparação para a mudança na chefia da Administração Regional do Plano Piloto, responsável por toda a área central de Brasília, aconteceu às vésperas do aniversário de 64 anos da capital federal, que ocorreu no domingo (21/4).
Indicado como novo administrador da cidade, Bruno Olimpio é bacharel em direito e tem experiência na política como assessor parlamentar dos ex-senadores Paulo Davim e Garibaldi Alves Filho, ambos do Rio Grande do Norte, e na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), no gabinete do deputado distrital Eduardo Pedrosa (União Brasil).
O comando da Administração Regional do Plano Piloto é, inclusive, de indicação de Pedrosa.
Histórico
Medeiros foi nomeado em 9 de janeiro de 2023, dia seguinte à invasão e depredação da sede dos Três Poderes, que fica na área de responsabilidade da Administração Regional do Plano Piloto.
Ele assumiu a função após a então administradora, Ilka Teodoro, pedir demissão e afirmar que “a ação tardia do GDF é injustificável e indefensável”.
“No âmbito do governo do DF, a situação é de insustentabilidade. Como cidadã e administradora regional, jamais havia me sentido tão insegura e impotente. A ação tardia do GDF é injustificável e indefensável. Os danos causados são irreparáveis”, disse Ilka, no Twitter, após os atos antidemocráticos.