Administração expulsa food trucks de estacionamento na 206 Norte
Segundo agentes do GDF, estabelecimentos no local não respeitavam a lei dos food trucks
atualizado
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A “praça de alimentação” informal da 206 Norte, formada por cerca de oito food trucks no estacionamento do bloco comercial mais próximo do Eixo L, chegou ao fim nesta terça-feira (7/2).
Dois agentes da Administração do Plano Piloto compareceram ao local por volta das 19h30 e pediram que os comerciantes encerrassem as atividades imediatamente, mesmo com clientes fazendo pedidos e comendo nas mesas do local. Em menos de 30 minutos, todos os espaços da quadra haviam sido fechados.
Um dos servidores da administração, que não se identificou ao Metrópoles, afirmou que nenhum dos estabelecimentos tinha a autorização exigida pela lei dos food trucks e, por isso, não poderiam permanecer no local. Ainda de acordo com o agente, foram recebidas diversas denúncias de moradores do Bloco D da 206, o mais próximo da “praça de alimentação”.Os habitantes da quadra reclamam do barulho causado por geradores de energia e pelo público que se reunia no estacionamento. “Ainda que não houvesse denúncias, teríamos que impedir o funcionamento, pois eles não estão legalizados”, afirmou o agente.
De acordo com a lei sancionada pelo GDF no dia 21 de dezembro do ano passado, os proprietários de food trucks têm 90 dias para se adequar às normas previstas em lei. Entre os requisitos para a regularização dos caminhões estão o pagamento de uma taxa por ocupação de área pública, a padronização dos veículos e a instalação dos caminhões de comida a uma distância de pelo menos 200 metros do comércio estabelecido.
De acordo com Giovanni Montini, proprietário do food truck Hamburgueria do Cheff, a ação dos fiscais da Administração de Brasília não é válida, já que o prazo para adequação ainda não foi encerrado. “Eles querem que a gente esteja de acordo com a legislação quando nem mesmo eles estão prontos para atendê-las?”, questionou Giovanni.