Adeus ao gênio: fotojornalista Orlando Brito é enterrado em Brasília
Fotojornalista morreu na sexta-feira (11/3) aos 72 anos. Ele deixa a filha e dois netos
atualizado
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O fotojornalista Orlando Brito foi enterrado neste sábado (12/3), no Cemitério Campo da Esperança em Brasília. Brito morreu na sexta-feira (11/3) aos 72 anos. Ele deixa uma filha e dois netos.
Brito estava internado há algumas semanas, em Brasília, com complicações no intestino. Passou por cirurgias, mas não resistiu. A doença atingiu outros órgãos. Sua carreira foi marcada pela cobertura do poder. Em Brasília, registrou de perto a ditadura militar e a democracia. Passou pelas redações dos maiores veículos do país e teve inúmeras de suas fotos premiadas mundo afora.
Veja fotos do enterro:
Orlando Brito tem extensa biografia profissional. Viajou mais de 60 países, fez coberturas de presidentes da República, trabalhou em várias Copas do Mundo de futebol e Olimpíadas. Tem seis livros publicados.
Em redações, passou pelo O Globo (de 1968 a 1982). Seguiu para a revista Veja, onde ficou por 16 anos e chegou a editor de fotografia nessa publicação. No Jornal do Brasil, também foi editor de fotografia, nos anos 1980.
Nomes da política e do jornalismo lamentam morte de Orlando Brito
Corpo e Alma é seu mais recente livro, lançado em dezembro de 2006. Além dele, o fotógrafo Orlando Brito lançou quatro outros livros de fotografia, intitulados Perfil do Poder (1982), Senhoras e Senhores (1992), Poder, Glória e Solidão (2002) e Iluminada Capital (2003), e está presente em mais de 30 outros, coletivos.
Mais recentemente, dirigia sua própria agência de notícias, a ObritoNews e trabalhava em três outros livros, além de cursos e palestras ministradas em faculdades de jornalismo e em empresas.