Adasa reduz cota do lago para que a CEB volte a produzir energia
Agência faz adequação ao limite mínimo estipulado no fim do ano passado para que a companhia possa usar águas do reservatório. Atualmente, o lago gera apenas 1% da energia total do Distrito Federal, quantidade que vem diminuindo a cada ano, segundo a CEB
atualizado
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Todo fim de ano, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) determina o nível mínimo de água que o Lago Paranoá deve ter para que a Companhia Energética de Brasília (CEB) utilize a reservatório para a geração de energia. Em 2015, foi estipulado que, nos meses de junho e julho, o lago deveria estar a cerca de 1000,6 metros acima do nível do mar.
O problema, segundo a Adasa, é que choveu menos do que o esperado no DF, fazendo com que o nível do Paranoá ficasse abaixo da cota estipulada. Dessa maneira, essa cota foi redefinida em cerca de 1000,2 metros, permitindo que a companhia volte a retirar a água do Paranoá para a geração de energia. A Adasa afirma que se trata de mero ajuste no parâmetro.
A agência informou ainda que o nível de água do lago está normal para esta época do ano, e atividades como recreação e navegação não serão prejudicadas. “Ao permitir o uso do lago, é assegurada uma geração mínima de energia para a CEB, que estava tendo prejuízo financeiro”, explica Camila Campos, coordenadora de Informação Hidrológica da Adasa.
Atualmente, segundo a CEB, o Lago Paranoá gera apenas 1% da energia total do Distrito Federal, percentual que vem diminuindo ano após ano. Hoje, as principais geradoras de energia elétrica do DF são as barragens de Corumbá 3 e 4.