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Acusados de matar travesti Ághata Lios vão a júri popular no DF

A vítima de 23 anos foi morta em 26 de janeiro de 2017, em razão de disputa por ponto de prostituição na área industrial de Taguatinga

atualizado

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Mulher de batom roxo
1 de 1 Mulher de batom roxo - Foto: Facebook/Reprodução

O Tribunal do Júri de Taguatinga inicia, na próxima terça-feira (16/11), o julgamento dos cinco acusados pelo homicídio de Wilson Júlio Suzuki Júnior, conhecida como Ághata Lios (foto em destaque). O crime aconteceu em 26 de janeiro de 2017 no interior do Centro de Distribuição dos Correios, em Taguatinga. O motivo seria uma briga por pontos de prostituição.

Daniel Ferreira Gonçalves, nome social Carolina Andrade, foi denunciado por homicídio qualificado e roubo. Greyson Laudelino Pessoa, nome social Bruna Alencar, e Francisco Delton Lopes Castro, nome social Samira, também respondem por homicídio. Deyvisson Pinto Castro, nome social Lohanny Castro, além da denúncia por homicídio, ainda teve acrescentado ao processo, corrupção de menores.

Letícia Oliveira Santos é acusada por participação no crime ao emprestar a arma usada e corrupção de menores.

Veja imagens da vítima:

9 imagens
A travesti costumava fazer ponto em Taguatinga Sul, local onde foi assassinada
A morte da travesti acabou revelando um grande esquema de prostituição no DF
Ágatha costumava viajar por todo o Brasil atrás de novos clientes
A polícia conseguiu identificar as cinco envolvidas no assassinato
A travesti era natural de Porto Velho (RO) e teria vindo para o DF para ganhar dinheiro com programas sexuais
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Ágatha foi morta em 26 de janeiro de 2017 por um grupo de quatro travestis — a quinta envolvida é acusada de emprestar a arma do crime

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A travesti costumava fazer ponto em Taguatinga Sul, local onde foi assassinada

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A morte da travesti acabou revelando um grande esquema de prostituição no DF

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Ágatha costumava viajar por todo o Brasil atrás de novos clientes

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A polícia conseguiu identificar as cinco envolvidas no assassinato

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A travesti era natural de Porto Velho (RO) e teria vindo para o DF para ganhar dinheiro com programas sexuais

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Antes de morrer, Ágatha teria suplicado por sua vida

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Os policiais identificaram que Ágatha tinha se desentendido com outra travesti, o que teria motivado sua morte

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Outras tavestis tinham inveja da beleza de Ágatha e resolveram matá-la

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Segundo a denúncia do Ministério Público do DF, quatro dos acusados teriam desferido golpes de faca e facão na vítima, causando ferimentos que a levaram à morte. O órgão informou ainda que a motivação da morte foi caracterizaria por motivo torpe, cruel e com emprego de meios que dificultaram a defesa da vítima.

Letícia Oliveira Santos é a única entre os acusados que responde em liberdade. Os demais estão presos provisoriamente.

Sessão de julgamento

A sessão de julgamento está prevista para começar às 9h, no plenário do Fórum de Taguatinga. A expectativa é que o julgamento estenda-se por dois dias. Ao todo, Ministério Público e Defesas Técnicas arrolaram 10 testemunhas.

Inicialmente, o júri estava marcado para o dia 17 de fevereiro de 2020, mas foi redesignado para 23 de março após pedido da defesa para análise de provas. Em virtude da pandemia e das medidas de isolamento impostas à época, o julgamento foi adiado e marcado para o dia 16.

O acesso à audiência será restrito às partes do processo, ainda em virtude da pandemia e das medidas de segurança sanitárias e distanciamento social decorrentes da Covid-19.

 

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