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Acusado de matar mãe e filho na rodoviária era foragido da Justiça

Henrique Monteiro Gonçalves, 33 anos, e a mulher dele, Geovana Gomes dos Santos, 32, considerada sua cúmplice, estão foragidos

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1 de 1 aWhatsApp Image 2018-07-05 at 15.17.57 - Foto: Arte sobre foto Hugo Barreto/Metrópoles

O homem apontado pela Polícia Civil como autor dos assassinatos de mãe e filho na Rodoviária do Entorno, ao lado do Touring, trabalhava como ambulante no terminal mesmo tendo um mandado de prisão em aberto por roubo qualificado e corrupção de menor. Henrique Monteiro Gonçalves, 33 anos, e a mulher dele, Geovana Gomes dos Santos, 32, considerada sua cúmplice, estão foragidos.

Henrique é acusado de tirar a vida de Maria Célia Rodrigues dos Santos, 38, e Welington Rodrigues Santos Silva, 22, mãe e filho. Eles também trabalhavam como ambulantes na rodoviária. Kerolyn Ketlen Moreira, 19, filha e irmã das vítimas, respectivamente, também foi baleada. Para a polícia, um crime premeditado. “Há informações de que Henrique não andava armado”, disse o delegado-chefe da 5ª DP (área central), Rogério Henrique Rezende Oliveira.

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Geovana é apontada como cúmplice do marido
O tiroteio ocorreu a menos de 5 km do Congresso Nacional
Segundo informações da PM, as vítimas foram mortas após disputa por clientes na Rodoviária do Entorno
Uma pessoa que trabalha no Setor Bancário Sul disse ter ouvido barulho de pelo menos cinco tiros
Kerolyn Ketlen Moreira também foi baleada. Ela foi encaminhada para o Instituto Hospital de Base
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Henrique é acusado de matar mãe e filho

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Geovana é apontada como cúmplice do marido

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O tiroteio ocorreu a menos de 5 km do Congresso Nacional

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Segundo informações da PM, as vítimas foram mortas após disputa por clientes na Rodoviária do Entorno

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Uma pessoa que trabalha no Setor Bancário Sul disse ter ouvido barulho de pelo menos cinco tiros

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Kerolyn Ketlen Moreira também foi baleada. Ela foi encaminhada para o Instituto Hospital de Base

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As vítimas foram identificadas como Maria Célia Rodrigues dos Santos e Welington Rodrigues Santos Silva

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Mãe e filho morreram com tiros no peito

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Mulher de Welington se desesperou ao ver o corpo do marido: "Volta, meu amor"

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PCDF fez perícia no local do crime

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Policiais e servidores do IML recolhem corpos

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Peritos colhem provas em duplo homicídio na Rodoviária do Entorno

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Veículo do IML à espera dos corpos na Rodoviária do Entorno

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Nessa quarta-feira (4/7), Henrique, o suposto autor dos disparos, chegou ao terminal por volta das 14h40 e discutiu com as vítimas. “Nesse momento, Maria Célia deu as costas ao Henrique, que teria se irritado e sacado a arma”, contou o policial. O homem fez três disparos, atingindo o peito de Wellington e de Maria Célia, além do abdômen de Kerolyn. Mãe e filho morreram na hora.

Henrique possui três passagens na polícia por lesão corporal – de 2014, 2016 e 2018. Ele também tem um mandado de prisão em aberto em virtude de um assalto cometido em 2007. O suspeito está foragido desde 2015.

Segundo o delegado, Geovana participou do crime. “Foram três disparos direcionados e tudo indica que a esposa ajudou a esconder a arma de fogo. Ela pegou os filhos e fugiu de casa. Seria o pivô da confusão. Provavelmente, eles estão escondidos em algum local de difícil acesso”, disse Rogério Rezende.

A rixa entre os ambulantes é antiga. No dia 25 de junho, os envolvidos, exceto Henrique, foram detidos em flagrante por lesão corporal e liberados logo em seguida. Tudo em razão da disputa por território na rodoviária por onde passam 200 mil pessoas diariamente. “Existe uma divisão informal entre ambulantes no local”, afirmou o delegado.

Levado à 5ª DP na quarta (4), um outro casal foi autuado por favorecimento pessoal, pois teria escondido a chave do veículo de Henrique, um Fiat Doblô verde. O crime ocorreu em frente aos boxes 19 e 18, de Planaltina de Goiás, Novo Gama e Pedregal. Segundo a polícia, a arma usada é provavelmente um revólver de calibre .22 ou .32.

A família de Maria Célia mora em Planaltina de Goiás. A jovem baleada passou por cirurgia e segue internada no Instituto Hospital de Base.

Sobre um possível envolvimento das vítimas com venda de drogas, o responsável pelas diligências negou a informação. “Nos últimos 15 dias, fizemos sete prisões no local por tráfico e eles não estavam entre os apreendidos. No momento da perícia, nada foi encontrado também. Acho que não há relação”, explicou o delegado.

Denuncie
Quem tiver informações sobre os foragidos deve ligar para o 197, telefone da Polícia Civil. Não é preciso se identificar.

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