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Desembargador pede vista e julgamento do clã Roriz é suspenso

A 5ª Turma Cível julgaria, na quarta-feira (13/7), recurso da defesa que deixa Joaquim Roriz, Jaqueline, Weslliane, Liliane e Rodrigo Domingos Roriz inelegíveis por 10 anos. A acusação é de improbidade administrativa. Agora, análise será em outra data

atualizado

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Título de Cidadão Honorário de Brasília para o Joaquim Roriz – Brasília – DF 04/08/2015
1 de 1 Título de Cidadão Honorário de Brasília para o Joaquim Roriz – Brasília – DF 04/08/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O julgamento do recurso da defesa do ex-governador Joaquim Roriz sobre o processo que condenou ele, as filhas Jaqueline, Weslliane e Liliane por improbidade administrativa, foi suspenso na tarde desta quarta-feira (13/7). O relator do caso, desembargador Josaphá Santos, chegou a ler o relatório que acolheu o pedido dos advogados do clã, mas um pedido de vista adiou a análise do processo. A condenação continua em 1ª instância até que a 5ª Turma Cível volte a analisar o recurso.

Eles são julgados no processo em que Joaquim Roriz, enquanto era governador, teria facilitado um empréstimo no valor de R$ 6,7 milhões do Banco de Brasília (BRB) à construtora WRJ Engenharia, em troca de 12 apartamentos no Edifício Monet, em Águas Claras. Os familiares teriam sido beneficiados.

A sessão da 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) deu início ao julgamento às 13h35. Josaphá Santos entendeu que não houve irregularidades na concessão do empréstimo concedido pelo BRB à WRJ Engenharia. Para o magistrado, a tramitação do processo foi nebuloso, houve influência política, mas não crime de improbidade administrativa. “Os apartamentos ainda estavam sob o controle da WRJ, não eram de propriedade do BRB. É suspeito o repasse dos apartamentos, mas não configura”, afirmou.

Em sua sustentação, o promotor Clayton Germano destacou haver prova cabal de que os 12 apartamentos eram de Roriz e dos familiares. “Os advogados não foram capazes de refutar que os imóveis eram de Roriz e sua família. Em depoimento colhido, de Álvaro Leme, ele afirma ter negociado unidades diretamente com Roriz. O intermediador seria Renato Cortopassi.” Germano afirmou que deve recorrer ao Superior Tribunal de Justiça caso os outros dois magistrados acompanhem o voto do relator.

Na hipótese de os desembargadores contrariarem o voto de Josapha, o ex-governador, as filhas dele e o neto Rodrigo Domingos Roriz, que também é alvo da ação, podem ficar inelegíveis por 10 anos. Deputada distrital e vice-presidente da Câmara Legislativa, Liliane pode perder o cargo. A defesa recorreu da decisão de 1ª instância por alegar que não existem documentos que comprovem as transações imobiliárias.


 

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