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Ação popular quer que jovem picado por Naja pague despesa do Zoo com cobras

Além dos custos, a ação também pede que Pedro Krambeck pague R$ 5 mil por cada serpente apreendida

atualizado

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Uma ação popular encaminhada à Vara do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Distrito Federal pede que Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, o estudante de veterinária que foi picado por uma cobra Naja kaouthia, arque com os alimentos e as demais despesas que Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) tenha ao cuidar do animal.

Além dos custos com a cobra nativa da África e Ásia, o pedido também requer que o jovem pague R$ 5 mil de danos morais coletivos por cada serpente apreendida que tenha comprovada relação com ele.

Segundo a ação movida pelo advogado José da Silva Moura, o Zoológico sofreu grandes prejuízos. “Tendo em vista que a guarda das serpentes gerou à Fundação Jardim Zoológico de Brasília despesa excepcional e, como consequência disto diminuiu a qualidade de vida do restante do plantel”.

Esta seria a segunda multa acumulada pelo estudante. Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou em R$ 61 mil Pedro Krambeck. Ele é acusado de dificultar a ação dos fiscais, maus-tratos e manter animais nativos e exóticos sem autorização.

A mãe e o padrasto do estudante também foram penalizados, em R$ 8,5 mil cada por terem dificultado a ação de resgate.

Segundo o Ibama, também foram multados: o proprietário da chácara onde encontraram 17 serpentes (no valor de R$ 68 mil) e Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro, que teria o ajudado a esconder as serpentes (em R$ 61 mil).

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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia
A Naja não é uma cobra típica do Brasil
Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante
Brasil não tem soro para o animal
A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiro
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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

Material Cedido ao Metrópoles
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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

Material Cedido ao Metrópoles
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A Naja não é uma cobra típica do Brasil

Foto: Reprodução
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Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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Brasil não tem soro para o animal

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiro

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A Naja foi transferida para o Butantan, em SP

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Naja no Zoo

Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
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No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
O que diz o Zoológico

Procurada, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília informou que não foi formalmente notificada a respeito da referida ação popular. “Ressaltamos que, caso o pedido seja acatado pelo juízo responsável, a FJZB prestará apoio necessário à justiça”.

“Ainda em tempo, vale informar que as serpentes contam diariamente com todo o suporte da equipe especializada em manejo e manutenção de serpentes do Zoológico de Brasília e que ficarão sob nossos cuidados até que seja definida a destinação final desses animais”.

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