A Valor Ambiental fica, no mínimo, mais um ano no antigo Lixão
Desativado para resíduos domésticos, o aterro ainda recebe os restos comerciais e custa R$ 24 milhões por ano ao GDF
atualizado
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O Diário Oficial do DF desta sexta-feira (13/09/2019) indica que o Serviço de Limpeza Urbana (SLU-DF) prorrogou por 12 meses o Contrato nº 54/2018. Ele foi firmado no ano passado com a empresa Valor Ambiental para operar a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), antigo Aterro Controlado do Jóquei (ACJ) — mais conhecido com Lixão da Estrutural.
Fechado no início de 2018 aos resíduos domésticos, o local já fez parte dos maiores depósitos de lixo a céu aberto do mundo. Hoje, é endereço certo para receber, reciclar, triturar, britar, despedaçar ou qualquer operação que reduza o que a construção civil ainda despeja nos 201 hectares do aterro.
A empresa Valor Ambiental venceu concorrência e foi escolhida em setembro de 2018 para executar atividades de monitoramento e manutenção das atividades no local, bem como a implantação e operação de uma unidade móvel de britagem. O contrato original era de R$ 1.768.810 mensais, com total anual de R$ 21.225.720.
Aditivo
Um aditivo, em 21 de dezembro de 2018, aumentou o número de postos de trabalho contratados e, consequentemente, o valor do contrato. Ele passou para R$ 2.007.768,41 mensais — um total anual de R$ 24.093.220,92.
Os principais contratos das duas empresas do setor no DF, Valor Ambiental e Sustentare, são referentes à coleta de lixo, objeto de uma licitação cuja a última parte (Lote 3) ainda não está assinada.
Segundo o Portal da Transparência do Governo do Distrito Federal, a Valor Ambiental já recebeu R$ 113,6 milhões do GDF em 2019 até hoje, deixando o concorrente Sustentare ligeiramente para trás, com R$ 96,7 milhões.