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A cada cinco horas, uma pessoa é picada por escorpião no DF

O soro contra picadas de animais peçonhentos está disponível apenas em hospitais públicos do DF. Veja quais são as unidades de referência

atualizado

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1 de 1 imagem colorida com escorpião preso em uma pinça, segurado por uma pessoa - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Distrito Federal registrou 585 picadas de escorpião nos cinco primeiros meses deste ano. O número é uma preocupação que cresce na capital federal, pois significa que um brasiliense é vítima do peçonhento a cada cinco horas. Para tratar as vítimas, a Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF dispõe de medicamentos que atuam como antídotos para o veneno dos animais.

Saiba o que fazer em caso de picadas de escorpião

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Após ser picado, o primeiro passo é procurar o pronto-socorro mais próximo para uma avaliação médica
Uma pessoa é picada a cada cinco horas no DF
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O escorpião é o animal que lidera as ocorrências de acidentes no Distrito Federal

Reprodução
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Após ser picado, o primeiro passo é procurar o pronto-socorro mais próximo para uma avaliação médica

Raimundo Sampaio/Especial para o Metrópoles
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Uma pessoa é picada a cada cinco horas no DF

Imagem cedida ao Metrópoles

O soro contra picadas desses animais está disponível apenas em hospitais públicos. No Distrito Federal, as unidades de referência são os hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Materno Infantil (Hmib), do Paranoá, do Guará, de Taguatinga (HRT), do Gama, de Santa Maria (HRSM), de Planaltina, de Sobradinho, de Ceilândia e de Brazlândia.

Os soros são destinados a picadas de aranhas, escorpiões, lagartas e cobras – contra o veneno dessas, há soro específico para cascavel, surucucu, jararaca e coral verdadeira. Em caso de picadas, a vítima deve se dirigir ao hospital mais próximo para avaliação.

As regiões do DF com mais casos de picadas de escorpiões são Planaltina, Sobradinho e Fercal, com 124 ocorrências. De acordo com os dados da SES-DF, as serpentes aparecem como a segunda peçonhenta que mais pica brasilienses.

  • Região Central: Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Plano Piloto, Sudoeste Octogonal e Varjão;
  • Região Centro Sul: Candangolândia, Estrutural, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e SIA;
  • Região Leste: Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico;
  • Região Norte: Planaltina, Sobradinho e Fercal;
  • Região Oeste: Brazlândia e Ceilândia;
  • Região Sudoeste: Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires;
  • Região Sul: Gama e Santa Maria.

De acordo com a Saúde do DF, já foram 800 ocorrências de picadas de animais peçonhentos em 2022. No ano passado, as mordidas de escorpião também foram as mais comuns, com 2.019 incidentes.

Veja cobras encontradas no DF: 

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Cobra coral é resgatada em Ceilândia
PMDF resgata jiboia no Jardim Botânico
Cobra escondida em calha em casa do DF
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Cobra coral é resgatada em Ceilândia

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PMDF resgata jiboia no Jardim Botânico

Divulgação PMDF
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Cobra escondida em calha em casa do DF

Divulgação/PMDF

A Vigilância Ambiental é responsável por promover ações de controle e prevenção no Distrito Federal. Caso seja constatada presença de escorpião dentro de residência, o serviço pode ser acionado pela população por meio dos seguintes números: (61) 2017-1343 ou 160.

De acordo com a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, o hospital faz uma avaliação do paciente, pois nem sempre é necessário a administração do soro. “Dependendo do tipo de peçonha, quanto mais rápido a pessoa receber atendimento melhor. Conforme a quantidade de veneno que seja inoculado, a pessoa pode correr risco de morte”, explica.

Susto

Ana Paula dos Santos levou um grande susto em agosto do ano passado. A filha de 7 anos da contadora foi picada por um escorpião amarelo no banheiro do apartamento onde moram, no Lúcio Costa. Na época, a janela do banheiro não tinha tela de proteção, lugar por onde a mulher acredita que o animal tenha entrado.

“No dia, enquanto a minha filha tomava banho, eu estava no quarto arrumando algumas coisas. Quando ela foi se secar na toalha, ouvi os gritos dela dizendo que tinha sido picada. Depois, vimos o escorpião andando na pia do banheiro. Cerca de 20 minutos após a picada, ela começou a vomitar. Corremos para o Hospital Regional do Guará, levando o animal, para saber qual soro ela deveria tomar. Ela foi medicada e ficou dois dias em observação”, relata Ana Paula.

Depois do ocorrido, a contadora solicitou uma visita da Vigilância Ambiental no apartamento para que a orientassem sobre quais providências ela poderia tomar a fim de proteger a casa de futuras aparições de escorpiões. “Eu digo que a minha casa está à prova de fogo de animais peçonhentos. Isolamos vários lugares que poderiam ser passagem para o animal como, por exemplo, tomadas folgadas. Diminuímos também o intervalo de tempo entre as dedetizações”, detalha.

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