Equipe de choque é deslocada para proteger o STF no 7 de setembro
No DF, são esperadas, pelo menos, 11 manifestações ao longo do dia. Equipe é composta pela PM e GSI em pontos estratégicos
atualizado
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Equipes de choque de forças de segurança foram deslocadas para atuarem na proteção do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) durante esta quarta-feira (7/9), Dia da Independência. Além de grades para manter as pessoas distantes, há equipes em pontos estratégicos para atuarem caso seja necessário.
No Distrito Federal, são esperadas, pelo menos, 11 manifestações ao longo do dia. Todas devem ocorrer no período da tarde, após o Desfile Cívico — que teve início às 9h da manhã na Esplanada dos Ministérios.
A informação é de que a equipe de choque é composta por agentes da Polícia Militar do DF (PMDF) — que conta com o batalhão de cães e cavalaria — e agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Em frente ao STF há, ainda, uma barreira de grades que impede a aproximação de pessoas.
O GSI também tem um plano de contingência para proteção do Palácio do Planalto e de outras instalações presidenciais. “Temos um plano caso aconteça algo, mas, até o momento, está tranquilo” disse um agente do GSI que coordena a barreira em frente ao STF.
Revista
As pessoas que foram à Esplanada para o desfile pelos anexos precisaram enfrentar fila. Policiais militares do Distrito Federal revistaram os manifestantes e recolheram hastes de bandeiras, que poderiam ser usadas para ferir outras pessoas, em caso de brigas.
O desfile teve início às 9h da manhã. Cerca de 280 mil pessoas são esperadas para passar pela Esplanada ao longo do dia.
Veja imagens da revista:
Manifestantes que tentam chegar à Esplanada dos Ministério pelos anexos precisam enfrentar uma fila. Policiais militares fazem revista e recolhem hastes de bandeiras, que poderiam ser usadas como arma. #7desetembro pic.twitter.com/9w0Ie7uESm
— Metrópoles (@Metropoles) September 7, 2022
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o acesso de veículos de grande porte, como caminhões, segue proibido, conforme determinação do Governo do Distrito Federal (GDF).
Até as 8h15, o ponto de bloqueio, montado entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Biblioteca Nacional, estava sendo respeitado. Logo depois, perto do ministérios, os manifestantes eram revistados por policiais militares.
A Secretaria de Segurança afirmou que mobilizou o efetivo necessário para manter a paz e a ordem ao longo do desfile e dos atos políticos. Mas, por questão de estratégia, não divulgou o número de militares escalados.
A pasta montou uma base de operações entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional. Além de coordenar as ações, o local servirá de ponto de apoio para eventuais atendimentos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).