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8/1: bolsonaristas de CPI e CMPI se reúnem e do Val ataca Flávio Dino

Senador Marcos do Val, que vai integrar CPMI, e deputado Daniel de Castro, da CPI do DF, trocam informações e citam governo Lula sobre 8/1

atualizado

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8/1: bolsonaristas de CPI e CMPI se reúnem e citam responsabilidade de Dino
1 de 1 8/1: bolsonaristas de CPI e CMPI se reúnem e citam responsabilidade de Dino - Foto: Divulgação

Após a indicação de parlamentares que vão compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, se intensifica o diálogo com a CPI em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que já teve 11 sessões. O deputado distrital Daniel de Castro (PP) se reuniu com Marcos do Val, indicado pelo Podemos para compor os trabalhos a nível federal, nesta segunda-feira (15/5). Na conversa, do Val atacou o ministro da Justiça da Segurança Pública, Flávio Dino.

A reunião durou mais de uma hora. Nela, Daniel de Castro detalhou depoimentos já colhidos na CPI do DF e indicou caminhos que estão sendo usados por deputados da oposição a Lula (PT) durante as sessões na Câmara Legislativa. O senador ressaltou a visão de que Dino “estava ciente do risco de ações hostis e danosas às sedes dos Três Poderes por parte dos manifestantes”.

Nas redes, o distrital chamou a reunião de uma “troca de experiências”. “Queremos trocar várias informações. Estamos buscando a verdade real. Queremos saber quem eram aquelas pessoas, quem patrocinou, como chegaram até aqui, elas entraram nesses prédios todos com tanta facilidade. Tem coisa que é ainda mais profunda e não veio à tona”, questionou.

Estratégia

Os parlamentares conservadores defendem uma linha de argumentos que desloca a tentativa de golpe de 8 de janeiro de ações de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas. Pedindo responsabilizações individuais de “vândalos”, eles chegam a questionar quem teria motivado essas pessoas a promover as invasões aos prédios da Praça dos Três Poderes, levantam hipóteses de uma ação orquestrada contra o ex-presidente, ao mesmo tempo em que buscam responsabilizações do atual governo federal.

Essa linha que já vem sendo seguida por bolsonaristas integrantes da CPI dos Atos Antidemocráticos do DF pode se intensificar na CPMI, mesmo sem qualquer tipo de embasamento. Criada no último 26 de abril, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito aguarda a definição dos nomes indicados pelos partidos para concluir a composição e ser oficialmente instalada.

A expectativa é que o grupo inicie os trabalhos na próxima quarta-feira (17/5). No total, serão 32 parlamentares: 16 deputados e 16 senadores. Veja aqui os nomes já definidos da CPMI.

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