7 de setembro: GDF mobiliza 5 mil policiais para atuar nas manifestações
O efetivo foi confirmado ao Metrópoles pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB)
atualizado
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Os atos programados para 7 de setembro, na comemoração da Independência do Brasil, contarão com o reforço de 5 mil policiais. As equipes atuarão na preservação da ordem e na proteção de prédios e instalações públicas, como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). O efetivo foi confirmado ao Metrópoles pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Segundo o chefe do Executivo local, o plano de segurança ainda esta sendo finalizado. A proteção será para toda a Praça dos Três Poderes. O GDF já conversou com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM), e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Há previsão de que Jair Bolsonaro (sem partido) participe dos movimentos pela manhã, em Brasília, e pela tarde, em São Paulo.
“Acredito que esse movimento do dia 7, como todos os outros feitos por pessoas simpáticas ao nosso governo ou simpáticos àquilo que nós defendemos são movimentos extremamente pacíficos, você não acha um papel no chão”, disse Bolsonaro.
Na mesma data, Bolsonaro deve participar de ato alusivo à Independência do Brasil, no Palácio da Alvorada, que deve ser reduzido e sem público. Em razão da pandemia, o tradicional desfile de 7 de setembro foi suspenso.
Em seu lugar, deve ocorrer uma cerimônia na residência oficial da Presidência da República, tal qual aconteceu em 2020, com a presença de poucas autoridades.
“Nós faremos uma solenidade às 8h da manhã aqui no Alvorada, hasteamento de bandeira e às 10h da manhã está previsto eu ir pra Esplanada conversar com a população. Não vou falar muito, vou ser bastante breve”, explicou Bolsonaro sobre a agenda para o dia 7.
Protestos contra e a favor
Além dos atos pró-Bolsonaro, no Dia da Independência do país, organizadores do movimento Fora Bolsonaro decidiram que haverá manifestação de rua no dia 7 de setembro. A data é conhecida pelos desfiles militares, mas também pelo Grito dos Excluídos, tradicional manifestação promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Também estão previstos protestos contra o presidente nos dias 11 e 18 de agosto, Dia do Estudante e Dia do Servidor Público, respectivamente.