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Fim de semana de pré-carnaval deve ter tempo fechado e chuva no DF

Inmet prevê céu nublado durante todo o fim de semana, com possiblidade de pancadas de chuva principalmente à tarde e no início da noite

atualizado

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BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Chuva
1 de 1 Chuva - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

As festividades que marcam o pré-carnaval no Distrito Federal devem ser acompanhadas de pancadas de chuva neste fim de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê céu carregado de nuvens, com possiblidade de precipitação principalmente às tardes.

“Os próximos dias devem ser de muita nebulosidade, com possibilidade de chuva a qualquer hora dia, principalmente à tarde e no início da noite. Também há chances de trovoadas e rajadas de vento”, afirma o meteorologista do Inmet Heráclio Alves.

De acordo com o especialista, o predomínio das chuvas é um padrão característico desse período. “Ao longo do dia temos um aquecimento da temperatura e surgimento de mais nuvens, o que pode aumentar a chance de chuvas mais intensas à tarde”, diz.

Para esta quinta-feira (1º/2), a máxima pode chegar a 28°C, enquanto a mínima deve ficar em 18°C. A umidade varia de 50% e 95%. O céu terá muitas nuvens, e há chances de chuvas isoladas.

Explosão de casos de dengue no DF

O Distrito Federal tem o maior número proporcional de casos prováveis de dengue do país. Isso significa que são 551 registros da doença a cada 100 mil habitantes,

De acordo com o professor Bergmann Morais Ribeiro, do Departamento de Biologia Celular, as chuvas influenciam o surgimento de mosquito.

“Tem muito vetor e quando tem chuva, como aconteceu agora, aumenta o número do vetor”. Em janeiro de 2024, choveu muito acima da média esperada para o mês. Somente nos dois primeiros dias do ano, já havia chovido mais de 80% do total esperado para janeiro”, explica.

“Os casos de dengue aumentam no início do ano quando as chuvas aumentam e tem mais vetor”, comentou. O biólogo destacou que o vírus consegue ser transmitido do mosquito para o ovo. “Então ele vai estar presente quando o mosquito nasce, não precisa chupar o sangue de uma pessoa para pegar o vírus, tem muitos mosquitos que já, quando ele adquiriu o vírus na primeira alimentação, quando ele tiver novos mosquitos, ele transmite esse vírus para eles”, pontua o professor.

Para o vice-presidente da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas, Sérgio dos Santos Bocalini, houve eventos climáticos fora do padrão no início de 2024, como aumento da temperatura e os grandes volumes de chuva.

Ainda assim, o especialista acredita que é possível responsabilizar a falta de ações específicas por parte do poder público e da população para o aumento da doença.

“Ações efetivas de educação ambiental junto a população para diminuir a presença de criadouros, combate efetivo do mosquito adulto através do poder público ou da contratação de empresas especializadas no controle e monitoramento efetivo dos locais com a presença da doença tendem a contribuir para diminuir o número de casos de dengue”, exemplificou Bocalini.

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