25% dos trabalhadores do DF tiveram que aprender o home office
Pesquisa também aponta que 30% dos empregados citam a ideia de proteção por trabalhar em casa como ponto positivo no isolamento
atualizado
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No Distrito Federal, 25% dos trabalhadores não sabiam o que era trabalhar no sistema de home office e tiveram que adotar a prática com a crise do novo coronavírus. Por outro lado, 34% também atuavam em empresas que nunca fizeram o teletrabalho e continuam assim mesmo com o isolamento causado pela doença.
Os dados fazem parte de uma pesquisa feita pela Ticket com 7 mil usuários do serviço em todo o Brasil. No recorte do estudo que fala de Brasília, 10% dos entrevistados já praticavam o home office e não tiveram que fazer qualquer modificação. Porém, 31% dos que já trabalhavam de casa disseram que houve mudanças na dinâmica por causa dos casos da Covid-19.
Diversos órgãos de saúde indicam que uma das formas de evitar o contágio da doença é o isolamento. E um dos meios encontrados para facilitar isso é o home office. O próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fala desde o início da pandemia que o trabalho remoto é recomendado.
Pontos positivos
A pesquisa analisou também os fatores positivos do teletrabalho. Entre os entrevistados no DF, 30% citam a ideia de proteção por estar em casa; 18% gostaram de não gastar tempo com transporte; 12% elogiaram o fato de estarem próximos da família; 9% apontam a flexibilidade de horário e o conforto; e 6% se sentem bem com o desafio de uma nova forma de trabalho.Produtividade (5%), concentração (4%) e privacidade (2%) também foram colocados.
Por outro lado, 20% dos brasilienses criticaram o isolamento e o menor nível de recebimento de informações da empresa. Outros pontos negativos citados foram: maior nível de distrações durante o dia (19%); distanciamento dos colegas de trabalho (14%); falta de estrutura para trabalhar em casa (10%); baixo networking (8%); e o fato de trabalhar mais do que quando se está na empresa (4%).
Outro dado que chama atenção é a ferramenta usada nos trabalho em casa. De acordo com os entrevistados, conversas em grupos de WhatsApp ou outros aplicativos (25%) e e-mails (18%) são os mais utilizados.Notebooks, ferramentas tecnológicas já existentes na empresa para chat e telefonema alcançam 9%, enquanto a realização de video-chamadas e telefonemas pontuais atingem 7%.