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Não é novidade para nenhuma empresa que a pandemia de covid-19 está promovendo uma transformação nas relações de trabalho. O home office, por exemplo, tornou-se a principal alternativa para manter a produtividade – o que leva a uma mudança de investimento na estrutura corporativa.
Levantamento da Reis Office, empresa especializada em soluções para impressão, digitalização, transmissão e armazenamento de documentos, indica uma mudança de perfil no modelo de impressão das corporações. Em vez de adotarem soluções empresariais, houve crescimento em recursos considerados domésticos.
No comparativo entre março de 2020 (início da pandemia) e março de 2021, houve aumento de 40% nas vendas de impressoras de até 35 ppm (página por minuto). São os modelos que normalmente as pessoas têm em casa e são adequadas ao trabalho remoto. Em contrapartida, a negociação de equipamentos considerados empresariais caiu 30% no mesmo período.
Escritórios de advocacia, consultorias e organizações do ramo alimentício são os segmentos que mais investiram. Contudo, o processo de impressão nas empresas também passou por transformações para reduzir o desperdício. Em março de 2020, a média mensal por máquina era de 3.190 páginas. Um ano depois, caiu para 2.640 – um recuo de 17,2% no período.
“Com a pandemia, as empresas começaram a comprar máquinas para os funcionários utilizarem no home office. Somada a notebooks, houve uma busca desenfreada para essas soluções e até hoje há falta desses produtos no catálogo. Há demanda reprimida de três meses no segmento”, explica Rodrigo Reis, Diretor comercial e sócio da Reis Office.