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Estão acontecendo muitos avanços em termos de tecnologia, o que gera impactos em todas as áreas de negócio. Na área da saúde, isso não é diferente. Hoje em dia com uma série de recursos que melhoram as práticas e simplificam os processos. A realidade da telemedicina no Brasil vem ganhando força, é um dos fatores que estão transformando o cenário do setor.
Para conter a pandemia da COVID-19, o uso da telemedicina no Brasil foi autorizado, em caráter emergencial, pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e Ministério da Saúde.
Foram autorizadas as teleconsultas, o teleatendimento, monitoração e assistência remota aos pacientes, emissão de atestados e receitas e a determinação de isolamento domiciliar. Esses atendimentos compreendem a saúde pública e privada.
A regulamentação do uso da telemedicina contra o novo coronavírus (COVID-19) possibilita reduzir o número de pessoas em hospitais, uma vez que a triagem pode ser feita por meio de consulta em casa, pela Internet.
http://telecardio.com.br/telemedicina-por-que-ela-esta-mudando-as-vidas-das-pessoas/
Como a Telemedicina está mudando a vida das pessoas?
A adesão das mais recentes iniciativas de telemedicina pode ajudar sua instituição a obter inúmeros benefícios. É um avanço tecnológico que está mudando toda a infraestrutura de saúde e veio para ficar.
Hoje, pacientes, hospitais e operadoras de planos podem desfrutar de diversas situações que são interessantes para todas as partes.
Maior capacidade de atendimento
Quando os atendimentos acontecem apenas presencialmente, há perdas de tempo nos intervalos. Isso pode acontecer por diversos motivos, como questões de agendamento, limpeza de consultórios e outros.
A instituição pode otimizar isso incluindo chamadas de telemedicina, especialmente quando há funcionalidades de sala de espera, que ajudam a encaixar melhor os horários.
Conveniência
O benefício mais óbvio da telemedicina é, certamente, trazer comodidade para pacientes e médicos. Conveniência em termos de tempo desperdiçado no deslocamento, esperando longos minutos (ou até horas) na recepção.
Ela serve também para facilitar a vida de quem não está se sentindo muito bem para se mover e até para facilitar a realocação de pessoas caso um horário seja perdido.
Economia de custos
Com um software completo de telemedicina, diminui a necessidade de estruturas físicas em seu hospital. Algumas soluções oferecem ambientes que simulam a realidade de modo virtual, fazendo com que o gerenciamento e o atendimento ocorram exatamente como seriam no modelo presencial, porém com menos custos.
Estes sistemas armazenam a gravação da visita do paciente e seu histórico médico, bem como outras informações relativas ao faturamento dos serviços realizados.
A telemedicina permite digitalizar parte de seu fluxo de trabalho, reduzindo a quantidade de documentos em papel, o que minimiza perdas e também pode se traduzir em economias adicionais.
Crescimento na receita
Desde o início da telemedicina, algo que ela está viabilizando é a expansão geográfica dos atendimentos para além dos limites das instalações do hospital.
Os médicos podem chegar até qualquer lugar em que o acesso à internet permita. Isso é essencial, principalmente em áreas menos povoadas e que são, consequentemente, menos capazes de contar com especialistas por falta de movimento.
Tenha uma segunda opinião de um modo mais rápido
Em alguns casos, o tempo está correndo contra os pacientes, e os médicos precisam obter a opinião de outro profissional que seja referência no assunto.
Usando as tecnologias da telemedicina, é possível estabelecer rapidamente uma videochamada segura para obter considerações que podem até salvar a vida de um paciente.
Salto de qualidade
Algumas pesquisas têm mostrado que a qualidade dos cuidados de saúde aumenta quando a telemedicina é implantada. Os hospitais se tornam mais capazes de fazer um acompanhamento frequente com seus pacientes na comparação com as visitas tradicionais.
Os pacientes se sentem mais bem assistidos e isso, inclusive, melhora a satisfação. Eles podem acessar seus provedores sempre que sentirem que algo está errado. Com isso, há uma redução de procura presencial desnecessária, o que ajuda a melhorar os processos como um todo.
Um estudo realizado nos EUA e publicado no site da NCBI mostra que, com a aplicação da telemedicina, houve uma redução de 38% nas internações, 31% em readmissões e 63% passaram menos dias que a média no hospital.
Isso é possível pois há um maior engajamento do paciente no tratamento, com uma maior adesão às orientações dadas pelos médicos.
Como a telemedicina pode melhorar a saúde no Brasil?
A saúde no Brasil apresenta um contexto de grandes desigualdades. Enquanto nos grandes centros o setor é extremamente avançado, inclusive sendo referência mundial em algumas áreas, por outro lado, há regiões que são extremamente carentes, em que as pessoas não têm acesso à maioria das especialidades.
Os números indicam que, apesar de haver um crescimento expressivo no número total de médicos no país, a região Sudeste conta com 54,1% dos profissionais, enquanto tem 41,9% da população total. Outra disparidade observada é que as capitais contam com quatro vezes mais médicos que as cidades do interior.
O país é territorialmente muito grande e a densidade demográfica em alguns locais complica bastante essa situação. Muitas vezes, não é viável construir centros mais sofisticados em virtude da demanda.
Sendo assim, a telemedicina é uma aliada muito importante. Ela torna o acesso mais simplificado, permitindo que cidadãos consultem com alguém médicos que jamais teriam condições caso tivessem que se deslocar saindo de suas cidades.
A partir da promulgação das resoluções do CFM a respeito da telemedicina que mencionamos no início do texto, as instituições de saúde passaram a conhecer melhor os limites da atividade e agora estão mais resguardadas para investir nesse sentido.
No que diz respeito às instituições privadas, há um forte interesse em expandir essas iniciativas, justamente pelas vantagens observadas. É algo inteligente romper as fronteiras e alcançar a população que reside fora dos grandes centros, especialmente quando há viabilidade para fazê-lo de uma maneira que demande menos recursos financeiros.
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