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O isolamento social forçado pelo novo coronavírus no Brasil fez com que muitas pessoas tivessem que se adaptar a uma nova rotina dentro de casa. A forma de fazer as compras do dia a dia por meio de sites e aplicativos foi uma das mudanças no comportamento. A explicação, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), está relacionada ao temor de sair de casa. “Tivemos uma mudança rápida no hábito de consumo da população, que tem priorizado a alimentação dentro do lar”.
Dados da 42ª edição do Webshoppers, elaborado pela Ebit | Nielsen em parceria com a Elo, mostram que faturamento do e-commerce foi de R$ 38,8 bilhões no primeiro semestre de 2020, o que representa um aumento de 47% em relação ao mesmo semestre do ano anterior. O e-commerce como um todo cresceu no país, em especial nas áreas urbanas. A Abras aponta que fazer compras de mercado on-line virou tendência logo em abril e, desde então, vem ganhando cada vez mais espaço. Todavia, ainda existem pequenos obstáculos que tornam o acesso a essas plataformas restritos a uma parcela da população, sendo este um dos maiores desafios da Muni: tornar o processo de compra online acessível para diferentes esferas da sociedade.
Uma nova forma de fazer compra on-line
Inspirada em modelos bem sucedidos de empresas pelo mundo que hoje valem bilhões de dólares como eBay, Amazon, Alibaba e Shihuituan, a Muni oferece um modelo de compras de mercado on-line inovador, fundamentada em uma venda através de “Líderes Munis”, coração da startup. Essas pessoas são responsáveis por centralizar na plataforma os pedidos de amigos, vizinhos e familiares, tudo por meio do aplicativo “Líder Muni”. Os pedidos são separados um a um por cliente, embalados e enviados no dia seguinte sem custo de frete. O Líder, por sua vez, quando recebe os pedidos em sua casa, os distribui aos seus clientes e, desta forma, recebe uma comissão pela atividade.
A startup fundada em julho de 2020 na cidade de Bogotá, na Colômbia, desembarcou em cidades do Brasil e no México em outubro do mesmo ano para levar economia e comodidade para o dia a dia das classes média e baixa destes países. Além de tornar essas compras on-line mais acessíveis, a Muni também proporciona renda extra para quem quer ajudá-la agrupando pedidos de mercados.
Tamara, líder Muni que já atende mais de 15 clientes em seu condomínio, ressalta: “Com alguns cliques no aplicativo, consigo gerar uma renda complementar a meu trabalho, sem fazer nenhum investimento inicial”. E já indicou amigos e conhecidos para complementarem sua renda com a startup. “Meus clientes adoram a economia e a comodidade que levo ao dia a dia agitado deles”, finaliza a Líder Muni que conta com a ajuda do irmão mais novo para distribuir os pedidos aos clientes.
Desafios das vendas on-line de supermercados
As vendas digitais nunca foram a principal fonte de renda dos supermercados. Especialistas estimam que o canal on-line representa entre 1% e 5% do faturamento do setor e no auge da pandemia, o e-commerce chegou a representar 15% a 20% do faturamento de grandes marcas.
Os principais desafios para o crescimento deste canal estão relacionados à segurança do consumidor. Segurança de encontrar o produto desejado. Segurança de receber o produto escolhido. Segurança de que os produtos recebidos em casa estejam em boas condições.
Para contornar essa barreira, a Muni oferece reposição dos produtos no dia seguinte ou seu crédito em compras está garantido. Garantir que o pedido virá sempre perfeito é irreal e portanto a empresa foca em garantir resolução de problemas sem dor de cabeça, tudo por meio do canal principal de comunicação com clientes: o WhatsApp.
Caminho sem volta
De acordo com a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), o e-grocery é um caminho sem volta. Supermercados que antes não ofereciam vendas pelo canal on-line tiveram que rapidamente implementá-la e aplicativos como Rappi e iFood viram crescimentos extraordinários em número de pedidos de mercado feitos em 2020. Até marketplaces, como Magazine Luiza e Mercado Livre, e Uber, através da aquisição da Cornershop, entraram na corrida por uma fatia desse mercado.
Assim como essas empresas, a fundadora e CEO da startup, María Echeverri Gómez, acredita no potencial do mercado brasileiro, tendo já passado pelo país quando trabalhou na Rappi, e reforça que a compra de mercado on-line é uma das transformações que já estavam para acontecer e foi acelerada com a pandemia.
Expansão da Muni
Atualmente a startup está presente em 6 cidades da América Latina. Com mais de mil itens, o catálogo da Muni Brasil, é composto por itens essenciais com preços até 40% mais baixos que mercados tradicionais: produtos de limpeza, higiene pessoal, mercearia, pets, e, em especial, frutas, legumes e verduras que são o carro-chefe da Muni. A ambição é ir além, e incluir mais produtos e categorias conforme as necessidades dos clientes, suprindo cada vez mais a necessidade de sair de casa para fazer as compras de mercado.
Nos últimos meses, a Muni vem apresentando um acelerado ritmo de crescimento de dois dígitos mês contra mês consistentemente em todos os países latino-americanos. Através da Muni Brasil foi possível digitalizar mercados de bairros e feiras e facilitar a vida de pequenos comerciantes, mães e pais de família. Em um futuro próximo, fazer compras de mercado pela Muni, ou melhor “pedir Muni” será como o “pedir Uber” para quem quer se locomover hoje.
Website: http://bit.ly/2NgF5LP