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Apesar das novas dificuldades enfrentadas recentemente em função da falta de insumos e do alto custo da energia, o setor industrial prevê um cenário positivo de crescimento para os próximos meses. De acordo com a Sondagem Industrial realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em outubro de 2021, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostra que, pelo sexto mês consecutivo, os 30 setores da indústria analisados se mantiveram confiantes.
Após o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus, o estudo aponta avanço da confiança em sete setores industriais, principalmente o da metalurgia alcançando 62 pontos, seguido por produtos de madeira (60,7), couro (60,7), produtos diversos (60,5) e máquinas e equipamento (60,3%).
O ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. Essa confiança, inclusive, já se reflete em números. Também de acordo com a CNI, no auge das medidas de isolamento no país, o reflexo foi imediato no ritmo da produção industrial. Em março de 2020, a queda foi de 9% e, em abril, chegou a 19,8%. Após o baque, o setor conseguiu retomar o ritmo pré-pandemia, como é o caso de uma indústria de serviços de usinagem e caldeiraria localizada em Mauá.
A Braniva, que realiza a transformação e o processamento de metais, fabricando peças e equipamentos industriais conforme projetos, não apenas recuperou seu ritmo de produção e faturamento, como prevê um crescimento acima de média anual pré-pandemia até o final de 2021. “Houve um aumento expressivo nos valores dos negócios realizados. De 2019 para 2021 a empresa estima um crescimento de 30% a 40% nas vendas e faturamento. A taxa de crescimento normal era de aproximadamente 3% a 6% ao ano”, explicou Gabriel.
O isolamento imposto pela pandemia, inicialmente, resultou em uma queda de 5,5% no faturamento de 2020 da corporação em comparação com 2019. Em contrapartida, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas nos primeiros meses da pandemia, a empresa faturou 21,4% a mais no ano passado em comparação com 2018. “O aumento se deve principalmente ao valor dos metais e falta de materiais no mercado, gerando um movimento de preocupação na aquisição de insumos pela área industrial”.
Gabriel destaca ainda que o otimismo vivido no setor industrial é sentido também na Braniva, que atende diversos mercados, entre eles o da siderurgia, mineração, química, óleo e gás, energia, borracha, vidro e fertilizantes. “A empresa está aproveitando o momento para se reestruturar e trazer tecnologia a alguns processos internos, dessa forma conseguimos otimizar o dia a dia dos funcionários e também garantir melhores resultados nos próximos meses”, finalizou.
Website: http://www.braniva.com