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Os incidentes de segurança de dados têm aumentado em frequência e escopo. Isso porque, ao passo em que as empresas aceleram a digitalização do negócio e automatizam suas operações e mantêm a força de trabalho em uma configuração híbrida, os riscos cibernéticos se proliferam proporcionalmente.
Somente no Brasil, os vazamentos de dados aumentaram 493%, de acordo com o trabalho científico publicado em janeiro de 2021 no Journal of Data and Information Quality. A base construída pelo pesquisador Nelson Novaes Neto, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), identificou mais de 26 bilhões de informações à disposição de criminosos no mundo, em dois anos.
Contudo, apesar da pouca ajuda disponível àqueles cujos dados já foram expostos, a sociedade global está se movimentando rumo à aplicação de punições severas às organizações que deixarem dados pessoais de clientes, parceiros e funcionários vulneráveis ao roubo de identidade.
Entre as mais significativas se destaca a Lei Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor em setembro de 2020. Agora, a partir de 2 de agosto de 2021, todas as organizações que descumprirem seus requisitos ficarão sujeitas a sanções administrativas, que vão de advertências a multas simples ou diárias de até 2% do faturamento. A penalidade será limitada a R$ 50 milhões por infração, além do bloqueio ou eliminação dos dados pessoais a que se referir a violação.
Outro ponto importante a se ressaltar é que, em decorrência de um eventual incidente de vazamento de dados, ainda mais crítico que as multas são os danos à imagem da organização, assim como o risco de perda de reputação da marca. Isso significa que um simples descuido de algum colaborador na manipulação de informações de clientes, por exemplo, poderia causar prejuízos inestimáveis à companhia, impactando todo o investimento e o trabalho executado ao longo de sua trajetória.
Erro humano ainda é uma das principais causas de vazamentos de dados
Muitas empresas ainda se mostram despreparadas para evitar o vazamento de dados, principalmente porque sequer conseguiram identificar a origem do problema.
Lamentavelmente, a falha humana ainda é a força motriz por trás da esmagadora maioria dos incidentes de segurança cibernética. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Stanford descobriram que cerca de 88% de todas as violações de dados são causadas por erro de algum funcionário.
Para piorar a situação, muitos departamentos de Segurança da Informação não têm recursos suficientes para educar funcionários individualmente sobre a melhor maneira de gerenciar seus dados em uma rede.
“Ambientes desestruturados, como o home office, que não contam com sistemas de segurança tradicionalmente presentes nos prédios corporativos, demandam soluções capazes de garantir a privacidade de dados”, orienta Daniel Lindenberg, co-CEO Epsoft Sistemas.
Ainda é tempo de adequar a empresa às especificações da LGPD
No mercado, há softwares desenvolvidos para monitoramento de dados, que é considerado uma das soluções para este fim. No Brasil, foi desenvolvido o sistema FlashSafe, baseado na tecnologia DLP (Data Loss Prevention) e em conformidade com a LGPD, permite controle ao encarregado de dados ou Data Protection Officer (DPO). Com a utilização destes softwares que evitam vazamentos de dados, consegue-se atender às solicitações da ANPD, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, ajudando no monitoramento de dados sensíveis, facilitando o controle e o dia a dia da organização.
Outra solução bastante utilizada para ajudar na gestão de dados, visando à adequação da empresa a LGPD é o Data Discovery, que promove o mapeamento (ou assessment) do ambiente corporativo.
Para apoiar os DPOs nessa tarefa, a fabricante preparou sessões gratuitas de demonstração da usabilidade das ferramentas. Os interessados devem efetuar a inscrição neste link.
Website: https://www.flashsafe.com.br