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Como está a saúde bucal dos brasileiros? Buscando responder a esta pergunta, o 5º levantamento do Ministério da Saúde iniciou em novembro a coleta de respostas para o estudo que integra a PNSB (Política Nacional de Saúde Bucal), mais conhecida como Brasil Sorridente. Segundo o órgão, a proposta é oferecer diretrizes para reorganizar o modelo de atenção à saúde bucal, conforme os princípios do SUS (Sistema Único de Saúde).
Para a análise, serão ouvidos e examinados 50 mil cidadãos com idades entre 5 e 12 anos, de todas as regiões, além de grupos etários de 15 a 19 anos, 35 a 44 anos, e 65 a 74 anos, com vigência até 2022. A pesquisa, que acontece por meio de parceria com universidades federais, dá continuidade aos levantamentos epidemiológicos de âmbito nacional em saúde bucal, realizados nos anos de 1986, 1996, 2003 e 2010.
Para a Dra. Marina Lara, cirurgiã-dentista e sócia da PowerDoctor, startup que atua na área de odontologia, o estudo é importante para fazer o mapeamento da saúde bucal no país, oportunizando a identificação das doenças mais prevalentes.
“Sabemos que cáries, condições de oclusão, doenças periodontais, necessidade de próteses e traumatismo dentário são as condições com maior predominância. Entretanto, o levantamento também é eficaz porque traça o ‘raio X’ em âmbito nacional, além de revelar o impacto destas ocorrências na qualidade de vida das pessoas”, afirma.
Alinhadores ortodônticos podem ganhar destaque no levantamento
Na visão da Dra. Marina Lara, dentre os cuidados com a saúde bucal que podem integrar o dia a dia dos pacientes, um procedimento tem ganhando espaço na preferência dos pacientes, devendo ganhar destaque na pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde: o uso de alinhadores ortodônticos. “Este tratamento pode ser uma opção melhor do que os brackets ou os fios metálicos, podendo promover a correção da posição dentária com maior previsibilidade e entregando resultados iguais ou superiores aos tratamentos antigos”.
Entretanto, segundo a especialista, é preciso pontuar que a tecnologia em si não é tudo. “O alinhador da marca X ou Y, não faz nada sozinho. Quem atende o paciente, efetua o diagnóstico e realiza o plano de tratamento é apenas o cirurgião-dentista, especialista em tratamentos com alinhadores”, explica.
Para a Dra. Luciana Lara, irmã e sócia de Dra. Marina na Power Doctor, a opção pelos alinhadores pode ser avaliada como positiva por fatores que vão além da saúde bucal em si, podendo impactar diretamente na autoestima das pessoas, visto que, segundo ela, o sorriso é um dos principais motivos de uma pessoa se sentir bem consigo mesma.
“Na pesquisa “Serviços de saúde bucal: formas e impactos na assistência”, que a Dra. Marina Lara desenvolveu para a PUC Rio Grande do Sul, foi constatado que, com os alinhadores, não há risco de reações alérgicas de hipersensibilidade com o níquel presente nos brackets”, diz.
A Dra. Luciana destaca que não cuidar da saúde bucal pode trazer problemas graves de saúde, até neurológicos. Por isso, cita o movimento Sisters Emerald, uma plataforma online desenvolvida em parceria com a Dra. Marina, que contribui para a promoção do conhecimento entre os profissionais de odontologia, o que é replicável para o atendimento à população.
“O objetivo deve ser, sempre, contribuir com a sociedade, para que o acesso às informações sejam claras e fáceis. A responsabilidade dos tratamentos está nas mãos dos Cirurgiões-Dentistas e não do aparelho em si”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: https://sistersemerald.com.br
Website: https://sistersemerald.com.br