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Mesmo com a chegada da vacina ao Brasil, a pandemia do novo coronavírus continua a avançar pelo país, deixando para traz cada vez mais vítimas. Há mais de um mês, de forma alarmante, a média de mortes diárias causadas pela doença no Brasil está acima de mil.
Especialistas alertam que as aglomerações observadas, associadas ao surgimento de novas variações do vírus e a um relaxamento da população com as medidas recomendadas para evitar o contágio, podem ter resultado em uma combinação perigosa, que agravou ainda mais a situação.
Mas o que fazer para combater o vírus? A Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) reforça que um dos principais meios de conter o contágio é a higiene. Procedimentos frequentes de limpeza e desinfecção de ambientes de uso coletivo e residências representam uma das maneiras de evitar a contaminação.
No entanto, já costumada com o cenário pandêmico, é evidente que uma parcela da população está relaxando os procedimentos de higiene e as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “O que entendo é que com o tempo há uma tendência de relaxamento nestes procedimentos, o que não pode ocorrer, principalmente agora que os primeiros estudos mostram que a nova cepa do vírus é mais contagiosa e deve se propagar mais rápido”, afirma Adriano Loweinstein, membro do Conselho Técnico da Abralimp.
O especialista aponta que, além das medidas protetivas que todos já conhecem, os procedimentos adequados de limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies, principalmente de pontos de contato, devem ser intensificados. “Nada deve mudar com relação aos procedimentos e protocolos indicados nos manuais da Abralimp, independentemente do tipo de cepa do coronavírus detectada. Devemos manter a vigilância e cuidados seguindo os protocolos e procedimentos definidos no começo da pandemia”.
Ele lembra que, se uma pessoa toca determinada superfície e depois leva as mãos aos olhos ou boca, corre o risco de se contaminar. “Assim sendo o ideal, como medida preventiva, limpar e desinfetar todas as superfícies, principalmente aquelas cujo contato é frequente. É fato que o vírus se deposita em uma superfície, sobrevivendo por algum tempo (que varia de acordo com o material da superfície e o nível de matéria orgânica disponível na mesma)”, explica.
A Abralimp, visando padronizar os protocolos de limpeza durante a pandemia da Covid-19, desenvolveu manuais com as informações básicas de higienização, com a finalidade de colaborar na diminuição do risco de disseminação do novo coronavírus.
Os manuais podem ser acessados em: http://pages.abralimp.org.br/hsNhNMAJeht0s/manual-procedimentos-de-limpeza-covid-19-abralimp.html
Website: https://abralimp.org.br/