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Pix: tudo sobre o novo sistema de pagamento e transferências digitais

A ideia por trás do Pix é facilitar as transações digitais, que ganharam ainda mais força com o cenário de pandemia, e estar disponível 24 horas por dia, incluindo feriados.

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No início do mês de outubro de 2020, instituições financeiras começaram a liberar o pré-cadastro do Pix para os clientes, dentro dos aplicativos oficiais. Muita gente ainda não sabe o que o novo sistema significa, então esse conteúdo pode ajudar quem ainda tem dúvidas sobre o funcionamento do Pix.

Além de facilitar transações financeiras, o novo sistema beneficia a competitividade entre os já conhecidos bancos digitais, com os grandes nomes presentes no Brasil. As empresas de carteiras digitais também saem ganhando com a iniciativa.

O que é o Pix?

O Pix nada mais é do que um sistema de pagamentos eletrônicos, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, visando mais agilidade em transferências bancárias, pagamento de boletos e compras por cartão de débito. Mas por que ele está sendo tão falado?

A grande novidade está exatamente pela promessa de que ele substitua os tradicionais TED e DOC – categorias de transferência bancária tributadas -, funcionando todos os dias da semana, incluindo feriados, e sem cobranças para o usuário pessoa física.

No caso das empresas, o Pix será cobrado, ainda sem valor definido, mas funcionando da mesma forma que para as pessoas físicas. A previsão é que o novo sistema passe a funcionar oficialmente no dia 16 de novembro deste ano.

Pix: como funciona?

Propagandas de televisão, anúncios na internet e nos apps de bancos divulgaram com força a chegada do Pix. Embora o serviço só tenha começado a funcionar oficialmente em novembro de 2020, os bancos e instituições financeiras garantiram que grande parte dos clientes realizassem o cadastro de suas chaves de forma antecipada.

O Pix funciona como uma transferência digital instantânea, usando uma chave de identificação que pode ser:

•telefone;
•CPF;
•QR Code e e-mail.

Cada chave só pode ser usada uma única vez por instituição, ou seja, quem tem conta em mais de um banco só poderá usar o CPF como chave em um deles, podendo usar o telefone na segunda, por exemplo.

A ideia por trás do Pix é facilitar as transações digitais, que ganharam ainda mais força com o cenário de pandemia, e estar disponível 24/7, incluindo feriados. Ele também é livre de tarifas para pessoas físicas, o que indica que as TEDs e DOCs podem cair por terra após a chegada da tecnologia .

É seguro utilizar o Pix?

Segundo João Bragança, consultor da Roland Berger, a segurança no novo sistema é a mesma dos já existentes em aplicativos bancários, por isso, ele não está imune de possíveis fraudes, e principalmente de vazamento de dados.

O Banco Central informou que a questão da segurança das transações feitas pelo Pix fica sob responsabilidade das próprias instituições, que podem e devem usar os mesmo critérios de segurança dos seus aplicativos, e incluindo novas medidas de proteção, como por exemplo:

•valor máximo de transferência única;
•limite de transações diárias;
•dupla confirmação de identidade;
•chaves de acesso biométricas.

Quem se beneficia com o novo sistema?

Por ser gratuito, muita gente se perguntou quem sai ganhando com o Pix. Na verdade, as instituições financeiras ganham acesso a dados pessoais dos clientes, como CPF e outros dados que podem ser monitorados para ofertas de serviços personalizados.

Por outro lado, aquela história de ter que esperar uma transferência feita na sexta-feira, às 18h, cair na conta somente na segunda-feira, acaba aqui. As pessoas poderão movimentar dinheiro em tempo integral, o que tende a favorecer a economia interna.

Ainda nesse meio, as startups de tecnologia e bancos digitais veem na chegada do Pix a possibilidade de atrair mais clientes e fidelizar os já existentes. Com uma maior competitividade no mercado, elas conseguem atrair correntistas por oferecerem os mesmos serviços sem cobrança de taxas, algo muito vantajoso para os clientes.

O Pix funciona em qualquer celular?

Sim. O Pix funciona dentro dos aplicativos bancários e carteiras digitais. Algumas operadoras de celular como a TIM já estão de olho nesse mercado, visando oferecer serviços para pessoas que não possuem conta em banco, mas que vão se beneficiar com a facilidade de pagar contas e fazer transferências de forma imediata.

Para fazer uma transação, basta abrir o aplicativo do banco, fazer login com os dados pessoais de acesso, selecionar a opção Pix e seguir com as informações de valor e chave de destino (CPF, telefone ou e-mail da pessoa a receber o dinheiro). Após a confirmação, o valor fica imediatamente disponível para a outra pessoa.

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