Compartilhar notícia
Em novembro deste ano, o sistema financeiro do Brasil passará por uma revolução: o PIX. De maneira simplificada, trata-se da nova plataforma de pagamentos criada pelo Banco Central para facilitar transações financeiras, que surge como alternativa para TED, DOC, boletos, cartões e, claro, dinheiro físico.
A adaptação de várias empresas ao novo sistema já foi iniciada, como afirma Davi Holanda, CEO da Acesso: “Nós já temos 50 empresas interessadas em construir soluções em cima da nossa estrutura. De fintechs a varejistas, shoppings e adquirentes”, afirma. No entanto, é importante observar que essa mudança de cenário precisa obedecer a algumas das regras do Banco Central e, por causa das datas para o cumprimento desses protocolos, nem todas as empresas já aderiram ao novo modelo. Qualquer processo de mudança, ainda mais um tão grande quanto esse, é difícil e requer tempo, mas algumas empresas esperam crescer até 70%.”
Um dos pontos mais interessantes que a revolução causada pelo PIX deve trazer é uma espécie de “unificação” entre as formas de trabalho dos bancos mais tradicionais e das modernas fintechs, já que em síntese ele facilita muito as transações e, como dito, surge como alternativa a TED, DOC etc. Falando em modernidade, aliás, e o e-commerce, que graças à pandemia do coronavírus cresceu de forma assustadora no mundo todo? Para esse setor, as expectativas são particularmente boas. A diminuição do uso de boletos, que raramente são um bom negócio para os varejistas; a possibilidade de transações 24 horas por dia, aceleração dos prazos de entrega, abertura do comércio para pessoas que não possuem cartão, entre outras, são algumas das maiores vantagens que o PIX trará para o setor.
Como se pode ver, o mercado está otimista e tem mesmo motivos para isso. Após um ano marcado por tragédias humanas e pelo caos financeiro, a chegada do PIX é uma luz no fim do túnel econômico, que deve gerar lucros, estabilidade, democratização financeira e facilidade nas negociações.