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Sentimentos prolongados de estresse, sobrecarga, perda de senso de comunidade, falta de controle, reconhecimento e propósito podem ser considerados as principais causas da Síndrome de Burnout, um distúrbio psíquico relacionado ao esgotamento físico e mental no trabalho.
Um dos impactos da pandemia do novo coronavírus, além da alteração do modelo de trabalho – já que 72% dos entrevistados permanecem em home office, total ou parcial – é também uma maior preocupação com a saúde mental.
Devido ao processo de adaptação a essa nova rotina, 43% apresentam dificuldade em se desconectar depois de um dia de trabalho e 61% afirmam se sentir esgotado e sem energia física ou emocional após o final do expediente.
Como consequência, a satisfação no trabalho no segmento de publicidade, propaganda e marketing digital, por exemplo, caiu 29%, em relação à pesquisa realizada pelo Runrun.it em junho de 2020 com colaboradores de agência. Na época, 80% dos colaboradores da área afirmaram estar satisfeitos com a empresa e as lideranças.
Além disso, 54% consideram que não está conseguindo entregar as tarefas e projetos com a qualidade que deveria e 37,87% acreditam que a eficiência diminuiu (contra 42% que afirmam que o nível de produtividade continua o mesmo).
Entretanto, analisando pelo lado da sobrecarga, que é uma das principais causas da Síndrome de Burnout, apenas 37% se sentem sobrecarregado ou acredita que as atividades realizadas não são equivalentes ao cargo que ocupam atualmente. Porém, esse número aumenta 8% quando analisamos os cargos de não decisores.
Por outro lado, o fato de 54% dos colaboradores e 64% dos líderes terem ideia clara do valor do trabalho que fazem e do impacto de suas ações dentro da empresa pode significar que a maioria dos casos de estresse não chegam a evoluir para a Síndrome de Burnout, já que essa conexão com o trabalho é fundamental para a manutenção da saúde.
De acordo com os resultados obtidos pela pesquisa, através do somatório das respostas fornecidas pelos entrevistados, 16% apresentam sintomas de estresse baixo, 55% moderado e 29% alto.
“Para tornar o trabalho remoto sustentável a longo prazo as empresas precisam adotar um conjunto de ações empáticas, visando criar conexões e aproximar colaboradores, além de contar com ferramentas que ajudem a distribuir melhor a carga de trabalho, focando nas entregas que são realizadas pelos times e não no tempo que cada um fica trabalhando”, comenta Antonio Carlos Soares, CEO do Runrun.it.
Para fazer o teste de estresse e burnout: https://pt.surveymonkey.com/r/ZC9G8GW
Website: http://runrun.it