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Pandemia afeta sono de 70% dos brasileiros, indica pesquisa

Preocupação, estresse e exposição a telas de TV e celular estão entre as causas das noites mal dormidas; para especialista, pessoas que precisam de tempo e espaço para atividades, como os portadores de TDAH, são as que mais sofrem

atualizado

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A pandemia de Covid-19 não afetou apenas a rotina de quem teve que ficar em casa durante o dia. A noite de milhões de brasileiros também foi impactada. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, 70% da população brasileira teve dificuldade para dormir ao longo da crise de saúde pública. 

As causas das noites mal dormidas relatadas pelos participantes do estudo são diversas. Elas vão desde preocupações com os efeitos da pandemia até a maior exposição às telas azuis do computador e do celular. O levantamento contou com a participação de 1.600 pessoas de 24 estados do país.

No “novo normal”, os espaços de convívio e lazer rarearam. Trabalho e estudos se somaram a afazeres domésticos. E quase tudo passou a ser feito dentro de casa, muitas vezes no mesmo ambiente utilizado para dormir. Somando tudo isso às notícias negativas relacionadas à doença, foi produzido um coquetel certeiro para dormir mal. 

Quem sofre mais com esse contexto estressante são as pessoas que precisam de tempo e espaço para realizarem suas atividades de forma saudável, como os portadores de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). 

“Pessoas com TDAH precisam de espaço, atividades que as estimulem, exercícios físicos e atividades coletivas que as façam gastar energia”, conta o empresário Jonathan Tebaldi, que é portador de TDAH. Ele lembra que crianças e adolescentes portadores dessa condição vivenciaram situação de estresse elevado com as aulas on-line e as medidas de isolamento social. 

Segundo a pesquisa do Instituto do Sono, a mudança de rotina durante a pandemia tem feito com que as pessoas demorem mais para pegar no sono e acordem mais vezes durante a noite. As queixas relacionadas a pesadelos e a indisposição durante o dia também aumentaram. 

A privação de sono pode causar problemas como irritabilidade e falta de memória. Além disso, eleva a predisposição para o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares e infertilidade. 

“Dormindo melhor é possível ter um sono reparador, revigorante e tranquilo, o que afetará as atividades desenvolvidas no dia seguinte, os níveis de estresse, humor, raciocínio e memória”, diz Tebaldi.

Cuidados para dormir melhor

Para dormir bem, é importante manter uma rotina saudável e uma dieta equilibrada. Os especialistas recomendam evitar a ingestão de estimulantes como cafeína e a prática de exercícios físicos antes de dormir. Também é recomendável evitar o consumo de álcool e optar por refeições leves na hora do jantar. 

Outra prática fundamental para dormir bem é o que vem sendo chamado de “higiene do sono”. O termo se refere a hábitos que proporcionam noites mais agradáveis, como deixar o celular distante da cama, se desligar do trabalho e manter luzes apagadas e ambiente silencioso. 

Uma alternativa que vem sendo adotada por pessoas que se sentem mais irrequietas antes de dormir são os nootrópicos, drogas produzidas com compostos naturais que intensificam as funções cerebrais. Ainda que a maioria desses medicamentos sejam utilizadas para atividades do dia-a-dia, como melhoria da concentração e da memória, já existem no mercado compostos que tem como foco o efeito inverso: permitir que o cérebro descanse. 

“Essas substâncias apresentam melhoras nas funções cerebrais, atuando para intensificá-las, melhorando o humor, a concentração, a memória e, consequentemente, o sono”, afirma Tebaldi. O empreendedor criou o Genius Sleep, um nootrópico para dormir já registrado pela Anvisa. 

Muitos dos nootrópicos são indicados para pessoas com TDAH. Por esse motivo, uma fórmula destinada a melhorar o sono pode auxiliar quem é mais afetado pelo estresse da vigília. “A principal diferença em relação a outros tipos de substâncias está no fato de não causar qualquer tipo de efeito colateral indesejado e nem dependência, pois se trata de um suplemento alimentar natural, e não de um medicamento controlado”, completa Tebaldi. 

Nos casos em que a dificuldade para dormir se torna constante, é importante procurar atendimento médico. De acordo com o Instituto do Sono, três noites por semana com dificuldade para dormir, por pelo menos três meses, mesmo com condições propícias para o sono, é um sinal de insônia que requer acompanhamento profissional. Para casos assim, é importante não se medicar por conta própria. 

Para saber mais, basta acessar o site: www.geniussleep.com.br

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