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Olheiras: suas causas e como tratar as áreas escurecidas

O uso de máscara contra a COVID-19 deu destaque à região dos olhos e chamou ainda mais atenção para o problema

atualizado

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As olheiras sempre foram associadas ao cansaço. E as saídas mais comuns para enfrentar o problema são usar óculos escuros ou encher a região dos olhos com maquiagem pesada. O que ajuda a esconder o problema acaba, na verdade, por adiar a busca pela solução. A causa das olheiras nem sempre é ligada ao cansaço, como muitos pensam. O problema pode ter origem em fatores genéticos, desidratação da pele, envelhecimento, uso do cigarro e até mesmo problemas respiratórios.

A dermatologista Mônica Moya, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que o tipo queixa mais frequente no consultório é de pacientes com olheiras mistas. “Esse tipo de olheira é a mais comum e costuma ser causada pelo tabagismo, álcool e noites mal dormidas. Mas existem quatro tipos com causas e tratamentos diferenciados”.

Quatro tipos de olheiras: causas e tratamentos

Mistas: esse é o tipo mais comum, ela é uma junção dos tipos de olheiras. O seu tratamento depende de qual tipo de olheira o paciente tem.

Vascular: é relacionada à pele inchada, com mais vasinhos, causada pelo aumento da vascularização. A sua coloração varia do rosa ao arroxeado e seu tratamento pode ser feito com luz pulsada.

Melânica ou pigmentar: é causada pela pigmentação na região dos olhos, ou seja, o aumento da melanina, causando o escurecimento da pele. O tratamento pode ser feito com o uso de cremes clareadores, protetor solar, luz pulsada e peeling para essa área.

Profunda: é uma olheira mais profunda, como o próprio nome já diz. Ela é causada pela reabsorção óssea ou pela perda de gordura. O tom é escuro, por causa da sombra da profundidade, e para tratar esse tipo de olheira é indicada a aplicação de preenchimento nesta região.

O tratamento para um paciente com olheiras não deve ser único e de formas diferenciadas para cada caso. A médica destaca que em muitos casos pode haver a necessidade de combinar diferentes tipos de tratamentos. “Pode acontecer de fazermos apenas um único tipo de tratamento no paciente e ele não ficar tão feliz com o resultado. Então, trabalhamos com a associação de tratamentos, por exemplo, associando o uso de ultrassom microfocado para as linhas que estão abaixo dos olhos”, diz Mônica Moya.

A Dra. Mônica explica que, dependendo do caso do paciente, ela pode trabalhar ainda com o peeling de fenol light, que traz um rejuvenescimento para a pele; o peeling de ácido tricloroacético (ATA) serve para melhorar as linhas que ficam abaixo dos olhos e para o clareamento da pele, mas esse tratamento é indicado apenas em pessoas com pele clara, com o fototipo mais baixo; a luz pulsada que, além de renovar a pele, ajuda no estímulo da produção de colágeno. Além do preenchimento com ácido hialurônico para os casos das olheiras profundas. A escolha do tratamento mais indicado deve ser individualizada.

“Existem pessoas que têm 25 anos e já possuem uma olheira e o quanto antes tratarmos é melhor. Mas, existem pessoas com 50 anos que não têm olheira, ou seja, a idade não é o que mais vai influenciar no tratamento e, sim, como está a olheira, e quanto ela incomoda o paciente”, finaliza a dermatologista.

Mais informações: www.ageimagem.com.br

Website: https://www.instagram.com/monicamoyadermatologista/

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