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O YouTube divulgou no dia 1 de dezembro de 2021 a lista dos vídeos mais acessados no site entre os dias 1 de janeiro a 15 de novembro de 2021 e revelam um crescimento na busca de músicas nacionais na plataforma.
O funk, que foi originalmente criado nos Estados Unidos na década de 60, chegou ao Brasil no final de 1970 e era apreciada na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.
Pouco tempo depois, novas vertentes como o “Baile Pesadão”, foram inseridas no subúrbio e ganharam o coração daqueles que viram nas batidas um ritmo de vida, tornando-se um estilo musical popular e abrangente.
Nos anos 2000 o funk ganhou o cenário nacional com grupos como Bonde do Tigrão, Claudinho e Buchecha e outros nomes que traziam a diversão, realidade das favelas e letras provocativas misturadas com irreverência e sons marcantes.
Atualmente, o funk tem cenário de presença mundial, como é o caso da cantora Anitta, que participou de um evento em uma das maiores redes de televisão americana, levando a música brasileira para os lares norte-americanos.
Em 2020 a música brasileira ganhou destaque mundial, com outros ritmos, inclusive o sertanejo. Esse crescimento fez com que cada vez mais pessoas ingressassem no universo musical, como, por exemplo, a professora de história de Belo Horizonte, Maxilaine, que decidiu dividir a atenção da sala de aula com os palcos.
“Para mim foi uma virada de chave. A música sempre se fez presente na história da humanidade como fonte de expressão, sentimentos, conquistas e agora poder me expressar além das aulas, tornou realidade um sonho de criança”, relatou Maxilaine.
A professora, que decidiu sair do estado mineiro para adentrar no universo do funk no Rio de Janeiro, onde gravou algumas músicas com a produtora Kondzilla, desembarcou em São Paulo em busca de maiores oportunidades no cenário musical.
“O funk evidencia aquilo que a sociedade, no geral, faz ‘vista grossa’, na medida em que dá voz e legitima a história de vida de muitos artistas, que, por outro caminho, dificilmente seriam ouvidos e teriam a sua arte reconhecida e isso também é história”, finaliza a professora e cantora.