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Dados são o novo petróleo. A comparação foi feita por um matemático especializado em ciência de dados, Clive Humby, e reafirmada por Ajay Banga, CEO da Mastercard, que acrescentou: “A diferença é que o petróleo vai acabar um dia”. O mantra, que é repetido por executivos, consultores e profissionais do mercado, afirma que os dois itens podem gerar muito valor, mas assim como o petróleo precisa ser refinado, os dados precisam ser analisados para tal objetivo ser cumprido.
Sendo assim, é seguro concluir que a maior riqueza não está nos dados em si, mas na possibilidade de usá-los de forma analítica. Com as constantes mudanças na sociedade e a chegada da quarta revolução industrial, empresas e profissionais precisam, cada vez mais, de aprendizagem no mundo dos dados, para conseguir trabalhar com uma imensa massa de informações e gerar inteligência em cima disto.
“No final do dia, o que toda empresa quer é saber como o cliente pensa e como pode influenciá-lo”, afirma Marcelo Manzano, coordenador do MBA em Big Data da FIAP. Muitas organizações já entendem esta lógica. A Netflix, por exemplo, consegue influenciar 80% do conteúdo visualizado pelos assinantes, através de análise preditiva, conforme o artigo “The Netflix Recommender System: Algorithms, Business Value, and Innovation” de Carlos Uribe e Neil Hunt.
A evolução da área de T.I acarretou em muita armazenagem de dados, devido à transformação digital. Todos os segmentos do mercado usam big data. Por isso, startups, fintechs, retails techs e bancos estão absorvendo profissionais especializados na área, além de grande parte destas empresas já terem laboratórios voltados para inteligência artificial e dados. De acordo com Manzano, o profissional pós-graduado em “Big Data: data science” pode ser contratado por qualquer empresa que já está caminhando para o mundo de tratamento massivo de dados e análises preditivas.
Gestor de dados, gestor de infraestrutura ou cientista de dados são as funções que poderão ser exercidas por aquele que conclui o MBA em Big Data da FIAP. “Toda empresa quer antecipar o pensamento do cliente, e ela já se deu conta de que vai ter que trabalhar com grande massa de dados para isso. São os profissionais de Big Data que vão fazer toda a arquitetura e fazer acontecer para que as análises preventivas e preditivas tomem forma dentro da organização”, finaliza o coordenador.