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Manual do Peeling: procedimento promete deixar a pele mais saudável e iluminada

Dermatologista ensina quais os principais cuidados ao realizar o tratamento e quais os benefícios para a pele

atualizado

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Pele luminosa e mais uniforme, esses são os benefícios do peeling, técnica que provoca uma lesão controlada na pele e pode ser aliada na melhora da textura do rosto, deixando-o com aspecto mais liso. O procedimento renova as camadas da pele, suavizando rugas finas, danos solares e manchas que surgem com o envelhecimento. Ele também é muito benéfico para quem sofre com a acne e melhora a textura da pele de forma geral.

O peeling pode ser superficial, médio ou profundo. O mais usado, e também indicado para todos os tipos de pele é o superficial, que consiste na aplicação de agentes que promovem a destruição de partes da epiderme e provocam a regeneração dos tecidos. Os principais ativos usados são o ácido retinóico e o ácido salicílico. Já o peeling médio consiste na aplicação de uma substância que leva à destruição da derme, que é o caso do peeling de fenol, que provoca a regeneração dos tecidos. Outros ativos usados ​​são ácido glicólico e o ácido tricloroacético, cada um com uma indicação específica, como é o caso do peeling de tioglicólico, indicado para clarear olheiras.

“O ácido retinóico é mais indicado. Ele é bom para melhorar cravos e a textura da pele, deixando-a mais clara e uniforme. O ácido salicílico é recomendado para acne. Já o tricloroacetico é recomendado para manchas e rugas”, explica a dermatologista Mônica Moya, da Clínica Matriz. “Há também os peelings clareadores, com diversas combinações, como a hidroquinona”, completa.

A especialista que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, recomenda uma preparação de 15 dias, com uso de produtos para a pele, antes do procedimento: “Os peelings superficiais e médios não precisam de anestesia prévia. É feito o desengorduramento da pele e depois aplicada a substância química escolhida pelo dermatologista . Algumas são neutralizadas imediatamente, outras serão removidas pelo próprio paciente em algumas horas. A pele começa a descamar uns 2 dias depois do peeling. Esse processo dura mais 2 ou 3 dias, quando se pode começar a ver os resultados. “No peeling médio, normalmente os pacientes têm uma recuperação de 7 a 10 dias e devem evitar o sol por pelo menos 15 dias para não manchar a pele”, alerta a médica.

Mônica esclarece por fim, que “o peeling superficial pode ser feito a cada 15 dias, o médio, a cada mês, e o mais profundo uma vez ao ano. A indicação do quão profundo deve ser o procedimento vai depender das características do paciente e de seus objetivos. Além disso, o procedimento não é indicado para mulheres grávidas ou para quem se expõe muito ao sol. O peeling de fenol é indicado para diminuir rugas e cicatrizes mais profundas. Para quem está em isolamento social, vale aplicar máscaras faciais e fazer esfoliação para promover também a regeneração de tecidos em casa”, conclui a médica.

Mais informações em: www.ageimagem.com.br

Website: https://www.instagram.com/monicamoyadermatologista/

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