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Ao longo dos últimos meses as pessoas voltaram a viajar a lazer ou a trabalho. Com a proximidade das festas de final de ano e as férias, o número de viajantes tende a aumentar. Cientes de que a limpeza e a desinfecção correta destes ambientes são fundamentais para a proteção dos passageiros e funcionários, membros da Associação Brasileira de Limpeza Profissional (Abralimp) têm intensificado seus esforços na manutenção e limpeza de aeroportos.
A limpeza do Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, por exemplo, é realizada durante 24 horas por dia. As atividades são divididas em três turnos (manhã, tarde e noite) por setor e por tipo de atividade (limpeza constante de superfícies e preventiva pesada periódica, ambas com tempo e frequência definidos pelo setor de planejamento operacional). “Trabalhamos com um plano de 52 semanas inserido em um sistema mobile onde o profissional de limpeza recebe em um celular corporativo suas atividades definidas. A liderança acompanha a evolução das atividades no sistema e fiscaliza presencialmente a qualidade após serem executadas”, afirma Elinarte Moraes da Silva, gerente de contrato.
Atividades de rotina como limpeza de piso, lixeiras, elevadores, escadas fixas e outras são realizadas três vezes ao dia, dependendo do fluxo de passageiros previsto para o período. Já a limpeza de áreas mais complexas como esteiras e escadas rolantes, fingers de embarque e desembarque e ilhas de check-in são programadas para limpeza noturna.
Já o Aeroporto Internacional de Fortaleza, com limpeza diária, conta com quatro diferentes turnos para os profissionais de limpeza. Durante a pandemia, o processo foi reforçado. “Nossa limpeza no aeroporto é como se fosse uma limpeza padrão hospitalar. No embarque e desembarque é feita a desinfecção do ambiente. A equipe higieniza toda a área, as longarinas, piso, corrimãos, balcão, esteira de bagagem, carrinhos”, descreve o gerente, Gerlan dos Santos.
Manter a limpeza e desinfecção dos ambientes não é uma tarefa fácil, principalmente em ambientes de grande circulação de pessoas, que é o caso dos aeroportos, mas este cuidado é essencial, uma vez que o serviço proporciona ambientes organizados, seguros e bem conservados gerando bem-estar aos passageiros e funcionários. Desde o início da pandemia, a metodologia de desinfecção está sendo aplicada. “O nível de exigência é alto. A equipe é constantemente treinada e monitorada para garantir o melhor ambiente para os passageiros”, acrescenta Gerlan dos Santos.
Pontos mais críticos
Neste período de pandemia, as superfícies consideradas mais críticas nos aeroportos são aquelas de maior contato, assim como os corrimãos, botões de elevadores, bancadas, maçanetas, mesas de escritório, praças de alimentação, etc. “Estabelecemos aumento significativo na frequência de limpeza das áreas de contato, revisamos nossos procedimentos e produtos utilizados na limpeza que passaram a ser aplicados com foco na desinfecção dos ambientes”, conta o gerente do Galeão.
Os banheiros também merecem atenção especial em ambos os aeroportos. “No Galeão, a limpeza dos banheiros requer uma atenção especial, treinamentos constantes da equipe, frequência de manutenção a cada uma hora em todos os turnos ou de acordo com o fluxo de passageiros, e lavação profunda diariamente no turno da noite”, explica.
“No Aeroporto Internacional de Fortaleza é feita uma lavagem diária em todos os banheiros e no decorrer do dia são realizadas as chamadas manutenções com produtos específicos para a descontaminação”, aponta Gerlan dos Santos.
Ao seguir os protocolos de limpeza e intensificar os processos, contando com empresas especializadas e associadas à Abralimp, os gestores de aeroportos buscam tranquilizar os passageiros seguindo os protocolos de segurança.
Website: https://abralimp.org.br/