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O câncer de pele é um dos tumores mais frequentes no Brasil, correspondendo a 33% dos cânceres diagnosticados no país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
A doença acontece quando as células que compõem a pele apresentam um crescimento anormal e desordenado, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos. O uso de protetor solar e evitar a exposição em horários de pico colaboraria na diminuição dos casos.
Entretanto, por mais que sejam feitas campanhas de conscientização, quando se dá o diagnóstico ele é reflexo de anos de exposição solar sem a devida proteção. A tumoração é dividida melanoma e não melanoma e, segundo o cirurgião plástico Dr. Kiril Kasai, o correto diagnóstico é que determinará o protocolo de tratamento para remoção do tumor de pele.
O câncer de pele do tipo não-melanoma é o mais comum e possui um risco de mortalidade baixo em comparação ao melanoma. Para entender melhor as características do câncer cutâneo não-melanoma, é preciso compreender como ele é subdividido.
“Basicamente, existem os seguintes subtipos: carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular”, explica Dr. Kasai. O carcinoma basocelular tem como característica a evolução lenta e menor agressividade e se apresenta como uma lesão parecida com um nódulo ou ferida.
Em contrapartida, o carcinoma espinocelular — subtipo de não-melanoma — é caracterizado por uma lesão que parece com uma verruga com tom avermelhado. Está associado à exposição com agentes radioativos ou químicos, feridas crônicas ou com a utilização de medicamentos antirrejeição de transplantes.
“Já o melanoma é um tumor mais raro e agressivo do que o não-melanoma, sobretudo devido a sua capacidade de gerar metástase — isto é, de se espalhar pelo corpo e atingir outros órgãos”, evidencia o cirurgião que oferta em sua clínica o tratamento de remoção de tumores de pele por intermédio de cirurgia. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de mortes no Brasil relacionado ao câncer do tipo melanoma é de 1.794.
Uma das principais características do melanoma é o aspecto da lesão, que pode se manifestar por meio de sinais, manchas ou pintas em qualquer região do corpo.
Ambos os tipos de câncer de pele podem acometer as pessoas negras, apesar de ser um quadro raro. Nesses casos, a condição surge em regiões mais claras como a palma das mãos ou a planta dos pés.
Como tratar o câncer de pele?
Na maioria das vezes, o tratamento do câncer cutâneo é feito por meio de cirurgia. No entanto, isso dependerá do estado de saúde do paciente e do estágio da doença. Para aumentar as chances de sucesso do tratamento é fundamental buscar um especialista assim que notar os primeiros sinais de nódulo ou manchas na pele. Neste caso, o profissional mais indicado é o cirurgião plástico, principalmente aquele com histórico no tratamento de câncer de pele.
Após fazer a devida investigação diagnóstica, entendendo as particularidades do caso, o médico colocará o tratamento em prática, que consiste em retirar a lesão. “Esta metodologia terapêutica tem como objetivo preservar a função e o tecido natural da região operada, evitar o surgimento de metástase e oferecer um resultado estético de qualidade”, explica o cirurgião plástico Dr. Kiril Kasai.
Por ser uma condição que é desencadeada pela exposição exagerada ao sol, uma forma de prevenir o câncer de pele é utilizando o protetor solar mesmo em dias nublados ou chuvosos. Também é importante evitar a exposição ao sol entre as 10h e 16h, quando a radiação solar está mais intensa, reaplicando o protetor sempre que houver sudorese.
Website: https://drkirilkasai.com.br/