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Pautas que pedem por igualdade são cada dia mais discutidas. Nesse cenário, o machismo tem destaque. A desigualdade entre os gêneros, onde o masculino se coloca sobre o feminino, é deliberada por diferentes atos.
Uma pesquisa Ibope, realizada a pedido da Skol, buscou mapear como o preconceito se instaura no Brasil. Os resultados foram surpreendentes e apontaram o machismo como preconceito mais praticado, uma vez que foi percebido por 99% dos entrevistados.
Ainda que um dado tão preciso traga à tona questionamentos, não é de hoje que as percepções em torno do tema chamam a atenção: uma pesquisa do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrou que mesmo em cargos equivalentes, as mulheres recebem, em média, 20,5% a menos do que os homens.
Com os dados expostos, fica o questionamento: o que pode ser feito para o processo de desconstrução? Para Dimas Rodrigues, escritor mineiro, o melhor caminho é estar aberto a aprender e compreender os impactos desse preconceito no cotidiano.
“Estou ciente do seu lugar de fala quando o assunto é empoderamento feminino. Ainda assim, busco compartilhar a minha própria experiência pessoal na desconstrução de uma chamada masculinidade tóxica”, diz. O termo está em evidência nos estudos contemporâneos sobre gênero e relações de poder.
Essa percepção se respalda em dados atuais de pesquisas, como as conduzidas pelo Google Brandlab, iniciativa digital que fornece insights baseados na análise do comportamento on-line dos brasileiros. Segundo dados, os homens têm demonstrando um interesse cada vez maior em assuntos relacionados à compreensão do machismo, do feminismo, e a partir disso a adoção de um novo modelo de masculinidade.
Assim, Dimas se sentiu impelido a compartilhar suas reflexões com homens e mulheres – e o fez pelas redes sociais. “Criei meu perfil no Instagram e comecei a compartilhar sobre o meu cotidiano, pontuando algumas observações minhas sobre o universo dos relacionamentos, e de repente me vi recebendo uma enxurrada de mensagens. Desde então já respondi mais de 26 mil directs e ouvi todos os tipos de histórias de amor que se possa imaginar.”
O canal de contato resultou em uma fonte de inspiração para mais de 600 crônicas publicadas em seu perfil. Tudo isso para tentar facilitar a compreensão das visões masculinas. “Gosto de enxergar o meu livro como uma tentativa de ajudar as mulheres a entenderem alguns dos nossos comportamentos”.
Além da leitura
Abordando uma série de atitudes masculinas que, no estudo do autor, podem gerar insatisfação e desapontamento nas mulheres, Dimas passa por diferentes temas e tópicos em todo o seu conteúdo.
Hoje, 95% dos seguidores do Instagram do autor são do público feminino – grande parte angariada a partir da leitura: já são mais de 100 mil vendas.
Tanto no Instagram quanto no Facebook, Dimas mantém uma interação constante com seu público, que busca assiduamente por seus conteúdos diários acerca das temáticas ligadas a relacionamentos e desenvolvimento pessoal.
Mais informações em: http://www.dimasrodrigues.com.br
Website: http://www.dimasrodrigues.com.br