Compartilhar notícia
O Dia do Abraço surgiu da iniciativa de Juan Mann, um australiano que tinha como objetivo fazer as pessoas felizes, por isso, ele distribuía abraços pela sua cidade. Para Juan, as pessoas precisavam se amar mais, daí veio a justificativa para criar o movimento. Graças a um clipe da banda Sick Puppies, a ideia de Juan ganhou o mundo, até que chegou à Leiria Happiness Club, em Portugal, que em 22 de maio de 2012 criou uma campanha onde foram dados 5 mil abraços simultaneamente.
Desde então, o mundo celebra essa data, na qual as pessoas aproveitam para se aproximar de quem amam para abraçar, com carinho, e criar momentos especiais. Por conta do isolamento social, os abraços estão mais escassos.
Em entrevista à Veja, o neurocientista Paulo Boggio, coordenador do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade Mackenzie, disse que “a ciência comprova que o contato físico é indispensável para separar e identificar as relações humanas: assim que uma pele encosta na outra, o cérebro recebe um sinal para analisar o contexto da situação e produzir sentimentos de afeto, tristeza ou medo”. Ele complementa que o toque executado com o objetivo de oferecer apoio ou consolo gera aumento da liberação de ocitocina, que é importante na formação de vínculo e apego.
A sugestão, entretanto, é de que as pessoas busquem por outros meios de demonstrar afeto pelo próximo sem envolver o contato físico.
Os estudos também mostram que receber um abraço reduz o nível de cortisona e atenua situações de estresse. Há ainda estudos que mostram que quem abraça bastante corre menos risco de pegar infecções, um fato curioso ao considerar o momento da pandemia.
“Nós estamos sempre celebrando os encontros, as pessoas felizes, os dias especiais. O Dia do Abraço é importante para a Giuliana Flores, pois acreditamos que estimular o carinho entre as pessoas é essencial pelo momento em que vivemos”, sinaliza Juliano Souza, diretor de marketing da Giuliana Flores.
Website: http://nordvpn.com