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Pesquisa da Euromonitor International mostra que o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo e, embora também tenha sido afetado pelo Coronavírus, o segmento segue como um dos mais importantes no país. Responsável por parte do sucesso deste setor é a depilação a laser, com franquias que se multiplicam pelo solo brasileiro. Mas, antes de fazer depilação permanente, será que as pessoas se perguntam qual equipamento é utilizado no tratamento? Estudos clínicos mostram que escolher bem a tecnologia tem relação direta com o resultado e o bem-estar do paciente durante as sessões, além de evitar o investimento em técnicas que tomam muito tempo e acabam sendo bastante dolorosas.
Michele Matias, doutoranda em ciências biomédicas, explica as diferenças entre os principais métodos de depilação permanente.
Luz Intensa Pulsada
A Luz Intensa Pulsada é o começo da depilação permanente. Essa tecnologia emite feixes de luzes variados na pele, que geram calor por meio dos disparos. A melanina, que dá pigmento ao pelo, absorve este calor, com o objetivo de cauterizar o bulbo, a raiz do pelo. A Luz Pulsada tem várias aplicações na estética, incluindo rejuvenescimento, tratamento de manchas e a própria depilação permanente.
“Um ponto negativo desta tecnologia é que os equipamentos de Luz Intensa Pulsada não conseguem focar de forma eficaz apenas no pelo, mas acabam atingindo toda a área. Com isso, não é possível utilizar potências muito altas, sob o risco de causar dor e queimaduras ao paciente”, explica Michele.
O número de sessões sempre vai variar de acordo com cada paciente, mas pode ser de 10 a 20. É preciso também verificar as contraindicações da tecnologia, pois nem todos os aparelhos são indicados para pessoas de pele negra.
Laser
Um marco na depilação permanente, o laser hoje é o mais disseminado método de remoção definitiva de pelos. Os equipamentos com tecnologia a laser são capazes de emitir um feixe de luz mais direcionado na comparação com a luz pulsada, tornando-se mais eficientes para a depilação. Assim como em outras técnicas, o aparelho emite energia, que é conduzida até a raiz do pelo pela melanina.
“Um ponto negativo é que a depilação a laser gera calor durante o tratamento. Essa característica faz com que a técnica seja bem dolorosa para o paciente”, acrescenta Michele.
Depilação a LED
A depilação a LED já é considerada a grande revolução da depilação permanente. Ela possui uma tecnologia que consegue direcionar seu feixe de luz de maneira bastante efetiva no pelo do paciente. “Mas, diferente da geração do calor do laser, a depilação a LED utiliza temperaturas frias, que dão uma sensação de conforto”, esclarece.
Em estudos clínicos, o LED chegou a resultados expressivos em cerca de 3 sessões, enquanto o laser precisou de 8 aplicações. A quantidade necessária, no entanto, sempre vai depender de cada paciente. “Devido à capacidade de direcionamento da sua aplicação, e por utilizar temperaturas bem baixas – que dão sensação anestésica -, a depilação a LED também é indicada para fototipos de pele com alta presença de melanina, como pessoas negras e morenas”, acrescenta Michele, reforçando que o tratamento também pode ser feito em pacientes com pele sensível.
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Website: http://www.adoxy.com.br