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Dados revelam eficiência no tratamento de esclerose múltipla

Na análise feita durante o período de um ano na utilização do Ocrevus no estudo CONSONANCE, foi constatado que 75% dos pacientes com EMPP e EMSP não obtiveram evidências de progressão da doença.

atualizado

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Resultados de um estudo denominado CONSONANCE foram publicados pela Genentech, empresa de biotecnologia e membro do grupo Roche – farmacêutica e patrocinadora do estudo – os quais revelaram resultados positivos a respeito do medicamento Ocrevus ® (ocrelizumab) no avanço da esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) e esclerose múltipla progressiva secundária (EMSP). O objetivo do estudo é avaliar a segurança e eficácia do medicamento, fornecendo-o a 900 pacientes de esclerose múltipla inscritos no teste, o qual tem uma duração total de 4 anos. O estudo se iniciou no dia 28 de maio de 2018 e sua mais recente atualização publicada foi no dia 16 de março deste ano.

A esclerose múltipla, de acordo com um artigo publicado no Portal Momento Saúde – portal especializado em patologias e doenças raras – é uma doença na qual o sistema imunológico ataca a camada protetora dos neurônios, chamada de mielina, causando inflamação e consequentemente danos, atrapalhando o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo; processo esse chamado de desmielinização, podendo causar vários sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga, dificuldades na visão, problemas cognitivos e eventualmente levar à incapacidade. Na análise feita durante o período de um ano na utilização do Ocrevus no estudo CONSONANCE, foi constatado que 75% dos pacientes com EMPP e EMSP não obtiveram evidências de progressão da doença, e também que 70% dos pacientes que inicialmente apresentavam disfunção moderada a grave na velocidade de processamento de informações e na memória visuoespacial, demonstraram cognição estável ou melhorada durante o mesmo período de utilização do medicamento.

Segundo a Genentech, o Ocrevus é a primeira e única terapia aprovada para o tratamento da esclerose múltipla, tratando-se de um anticorpo monoclonal humanizado projetado para atingir as células B CD20-positivas, em que se acredita ser uma das principais contribuintes para o dano da mielina, ponto principal da atividade da EM. No Brasil, o medicamento foi aprovado pela Anvisa no dia 26 de fevereiro de 2018, e em fevereiro de 2021, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o medicamento no Rol de Procedimentos. Portanto, de acordo com a Lei nº 9.656, o medicamento passou a ter cobertura obrigatória por parte dos planos de saúde. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, estima-se que hoje 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo têm EM, e que no Brasil cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença.

“Estamos encorajados pelos baixos níveis de progressão da incapacidade e declínio cognitivo em pacientes tratados com Ocrevus vistos em todo o espectro de EM progressiva pela primeira vez, uma vez que EMPP e EMSP geralmente trazem uma carga substancial de qualidade de vida”, disse Levi Garraway, diretor-médico e chefe de desenvolvimento global de produtos na Roche. No Brasil, o Ocrevus é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por farmácias de alto custo.

Maiores informações a respeito do medicamento Ocrevus: www.fastmedicamentos.com.br

Website: https://www.fastmedicamentos.com.br/

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