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Há cerca de um ano, a rotina do mundo todo mudou radicalmente. Pessoas passaram a usar máscaras, o distanciamento se impôs e novos hábitos de saúde, higiene e comportamento surgiram para evitar que a covid-19 se propagasse ainda mais.
O Instituto Datafolha realizou o estudo “Ideia de Futuro: O Brasil Pós-Pandemia Pode Ser Melhor?”. A pesquisa ouviu 2081 pessoas, com idade superior a 16 anos, de todas as regiões e classes sociais, em dezembro do ano passado. A maior parte das pessoas (86%) declarou que a pandemia trouxe algum tipo de aprendizado. Para 26% desse grupo, a maior lição diz respeito à importância dos cuidados com a saúde; 23% apontaram que o maior aprendizado foi a solidariedade social, enquanto 17% destacaram a união familiar.
Se tratando de saúde, é preciso se lembrar de quais hábitos devem permanecer na rotina das pessoas mesmo após a pandemia:
1 – Higienização constante das mãos
Lavar as mãos pode salvar vidas. Não só no último ano, mas, pelo menos, desde o século 19, quando o ato de lavar as mãos entrou para os protocolos de higiene em procedimentos de saúde. Em um período não muito distante, esse hábito já se mostrou eficaz na época da H1N1. Atualmente, nota-se os benefícios e precisa permanecer na rotina das pessoas.
2 – Higienização constante de superfícies
Em restaurantes e outros locais de alimentação esse tipo de medida de limpeza já era integrada na cultura dos próprios estabelecimentos. Entretanto, percebe-se uma preocupação generalizada com a desinfecção de locais com muita “circulação de mãos” como corrimãos, botões de elevador, carrinhos de supermercado, entre outros.
3 – Uso de máscaras
É comum se deparar com pessoas usando máscaras no continente asiático, por exemplo, mas nem todos entendem a razão. Trata-se uma questão de cortesia, pois as pessoas que estão se recuperando de um resfriado, por exemplo, usam máscaras para não contaminar aqueles que estão ao redor. Um hábito exemplar.
4 – Distanciamento
Não se trata de bom comportamento, mas deve permanecer durante algum tempo. Um estudo coordenado pela Dra. Agnieszka Sorokowska, da Universidade de Vratislávia, na Polônia, sobre o “espaço pessoal” de cada nacionalidade mostra que, no Brasil, a média é de 1 metro de distância. No entanto, pode ser que essa média aumente, não só no país como em todo o mundo.
5 – Cozinhar em casa
A necessidade de ficar em casa e o fechamento de restaurantes, aliada à vontade de preencher o tempo com tarefas úteis, trouxeram para a cozinha uma leva de pessoas que antes não tinham esse hábito. É um que pode, sim, ter vindo para ficar.
Por Guto Cunha, Gerente de Marketing da FreeBrands
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