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De acordo com a Cogo (Inteligência em Agronegócio), estima-se que, ao longo de 2020 e 2021, as demandas deverão provocar um aumento dos estoques globais de café, girando em torno de 9,8 milhões de sacas (60 kg cada). Esse movimento mundial se deve, em grande parte, à safra brasileira, que alcançou um patamar histórico, sendo a segunda maior já registrada e 25% maior que a de 2019, estimada em 61,6 milhões de sacas.
Consumo de café mundial cresce cerca de 3 milhões de sacas todos os anos
O relatório sobre o mercado de café, realizado em outubro de 2020 pela OIC (Organização Internacional do Café), apresentou dados de performance da produção e consumo do grão em todo o mundo.
Ao levar em consideração o início da série histórica de consumo global, em 2015/2016, chegou-se à conclusão de que o aumento anual em número de sacas gira em torno de 3 milhões, já que em 2015/2016 foram consumidas 155,67 milhões ante 158,77 milhões em 2016/2017 e 161,6 milhões em 2017/2018. O maior salto foi observado em 2018/2019, quando a demanda mundial do grão chegou a 169,11 milhões de sacas (de 60 kg).
Consumo de café cresceu 35% no começo da pandemia
O Brasil sempre foi um país de grande destaque na produção mundial de café, ganhando popularidade e confiabilidade no exterior e no próprio território nacional – o que ficou ainda mais evidenciado durante a pandemia. No mês de março de 2020, começo da pandemia, a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) observou aumento de 35% no consumo do grão.
A JDE (Jacobs Douwe Egberts), detentora das marcas L’or e Pilão, encomendou uma pesquisa sobre dados do consumo de café no Brasil e constatou que o cafezinho é a bebida mais consumida pelos brasileiros depois da água, chegando a 4 xícaras por dia.
Para além desse dado substancial, na pandemia, as pessoas foram obrigadas a mudar seus hábitos de consumo, deixando de consumir o café em cafeterias para fazê-lo dentro de casa, o que ajudou a aumentar o consumo de café. Além do aumento de 35% em março, no mês seguinte, o crescimento também foi notável, ficando em 20% segundo o Sindicafé (Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo).
Alta no consumo de café abre espaço para criação de cardápio em restaurantes
Com a alta no consumo de café e mudanças de hábitos decorrentes da pandemia, os estabelecimentos precisam buscar formas de se reinventar com a criação de cardápio que contemple as demandas do consumidor. Hoje, os restaurantes e cafeterias podem se adaptar aos novos paladares e desejos dos brasileiros.
Nesse sentido, os gestores devem estar atentos às tendências de consumo de café, com a criação de cardápio e opções diferenciadas – já que as pessoas tendem a fugir do café básico feito em casa -, além de culinária que contemple a hora do cafezinho.
Para além das opções gastronômicas, o layout, modelo e o material do cardápio são questões que devem ser encaradas como parte de uma estratégia de apreciação do consumidor, otimizando a jornada do cliente e a identidade do estabelecimento. Hoje, o gestor pode encomendar a criação de cardápios pela internet, com profissionais que realmente entendem do assunto, como a equipe da Menuart.
Website: https://www.menuart.com.br