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A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD) constatou que, durante a pandemia, houve um aumento de 40% na comercialização de bebidas alcoólicas. Os estudiosos estão preocupados e avisam que o consumo precisa ser moderado, já que pode trazer danos graves ao organismo.
Além de ser uma droga diretamente relacionada a problemas emocionais, como depressão, também é potencializadora do surgimento de diversas doenças, como o câncer. Os tipos de câncer mais comuns advindos do consumo acentuado de álcool são os de esôfago, estômago, laringe, faringe, boca, fígado e intestino.
Além disso, o álcool pode reagir a medicamentos oncológicos, dificultando a absorção desses fármacos no organismo e chegando a afetar, inclusive, a metabolização de doses injetáveis. Tendo isso em mente, é fundamental que pacientes em tratamento de câncer evitem, ao máximo, o consumo da substância.
Não há níveis seguros de ingestão de álcool para pacientes com câncer
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda que pacientes em tratamento de câncer, independentemente do tipo, evitem a ingestão de bebidas alcoólicas em qualquer quantidade, já que elas dificultam a absorção de determinados medicamentos e aumentam o risco de desenvolvimento de doenças.
A recomendação do INCA é válida para todo o tipo de bebida alcoólica. Além disso, os especialistas chamam a atenção para o consumo de álcool combinado ao de tabaco, como grande vilão da saúde humana.
Álcool viabiliza a entrada de outras substâncias prejudiciais
O etanol presente nas bebidas alcoólicas tem alto potencial cancerígeno, chegando a funcionar como um tipo de solvente que facilita a absorção de outras substâncias igualmente carcinogênicas por meio do intestino.
É fundamental salientar que o consumo de bebidas com álcool tem uma relação direta entre a quantidade ingerida e o risco de câncer, principalmente de esôfago. Em outras palavras: quanto mais álcool for ingerido, maior é o risco de desenvolver algum tipo de câncer.
Profissionais podem se beneficiar de plataforma online para saber mais sobre endoscopia terapêutica
Os riscos que o consumo de álcool pode trazer à efetividade de um tratamento de câncer, como o de esôfago, são realmente preocupantes, fazendo com que mais profissionais da saúde busquem conhecimento sobre doenças e exames – como a endoscopia terapêutica – em plataformas online.
Concomitantemente, o Dr. Bruno da Costa Martins, editor-chefe da plataforma Endoscopia Terapêutica e presidente do Ceadi, informa que o site fornece “conteúdo para que médicos da área possam estudar, tirar suas dúvidas, aprender e trocar experiências. Agora, os médicos também poderão enviar seus casos e artigos para publicação no site. Um grande diferencial é a linguagem menos formal e menos rigorosa da nossa plataforma em comparação a revistas internacionais de grande prestígio. Nelas, o rigor científico impera, dificultando o entendimento de muitos colegas tanto pela barreira da língua quanto pela barreira do próprio rigor científico”.
Nesse sentido, médicos e profissionais de saúde podem encontrar informações valiosas que auxiliam no tratamento de câncer pela Internet.