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Com juros em queda e inflação baixa, torna-se mais atraente comprar um imóvel

Especialistas do mercado afirmam que o melhor momento para investimentos em imóveis é agora

atualizado

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A pandemia do novo coronavírus trouxe incertezas sanitárias e econômicas para o mundo inteiro, exceto em uma área da economia nacional: o mercado imobiliário. Parece haver um consenso específico de que esse é o melhor momento para investir.

De acordo com uma pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, o mercado nacional de compra e venda de imóveis praticamente não sentiu o impacto do novo coronavírus, já que registrou bons movimentos de vendas. Cerca de 22% das pessoas que indicavam ter vontade de comprar um imóvel no período da pesquisa, efetivamente fizeram uma compra no mês de junho de 2020.

Quem se destacou na pesquisa foi a região Sul, que registrou um crescimento acima de 20% no segundo trimestre do ano, se comparado com os resultados do primeiro trimestre.

Quem ajuda a explicar esse movimento intenso, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, são os especialistas da CFL Imóveis imobiliária de alto padrão em Florianópolis (SC).

“A conjuntura atual é muito positiva para um mercado imobiliário aquecido. É um daqueles raros momentos em que o cenário macroeconômico se alinha com o contexto atual do setor imobiliário e com a demanda dos consumidores”, explica um dos especialistas.

Para que haja um entendimento por que o cenário atual é tão positivo para o mercado imobiliário, é necessário destrinchar os três fatores mencionados pelo especialista da CFL Imóveis. O primeiro deles, e de maior impacto, é a queda da taxa de juros Selic.

“O COPOM reduziu a Selic para 2% na última reunião realizada em agosto. É o menor patamar da série histórica, sendo que cada corte anterior já tinha batido o recorde também. Isso causa dois efeitos positivos no mercado: barateia o financiamento e faz com que o investimento em imóveis por parte dos consumidores seja maior”, comenta o especialista.

A relação da Selic com o crédito imobiliário é bem documentada. Por ser a taxa básica de juros da economia, ela regula outras taxas de juros do mercado. Uma Selic baixa, portanto, é uma medida adotada pelo Banco Central para baratear o crédito e estimular o consumo.

Os efeitos disso já começam a ser sentidos no mercado financeiro. De acordo com o Abecip, o aumento na emissão de crédito imobiliário desde abril de 2019 foi de 33,9%. No total, foram cedidos R$84,59 bilhões em financiamentos, que ajudaram a viabilizar mais de 316,6 mil imóveis no país inteiro (alta de 25,8% no acumulado de 12 meses).

Já de acordo com a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), cada 1% na queda da taxa de juros de financiamentos significa que 2,8 milhões de famílias poderão financiar um imóvel.

“Além da ampliação de quem pode financiar imóveis, a queda da Selic também transformou o investimento em imóveis de alto padrão na melhor opção de aplicação financeira no momento”, revela o especialista da CFL Imóveis, antes de completar: “Com a Selic em 2% ao ano, os investimentos de Renda Fixa se tornaram menos vantajosos. Como é muito arriscado colocar todas as economias na Bolsa de Valores, o investimento em imóveis se tornou a melhor opção”.

Os dados ajudam a corroborar essa afirmação. De acordo com o relatório do IPEA, a previsão da inflação em 2020 é que ela fique em 1,9%. Como a meta da Selic é de 2% esse ano, o ganho real dos investidores em Renda Fixa será mínimo.

Assim, sem uma opção interessante de investimento seguro, a compra de imóveis se tornou a alternativa mais lucrativa para quem antes aplicava em títulos de Renda Fixa pós-fixados.

“A verdade é que, em longo prazo, o rendimento da valorização dos imóveis é compatível com o avanço da Selic. Segundo o Índice FipeZap, por exemplo, a valorização imobiliária de 2008 a 2019 foi de 208,94%. Em comparação, o IPCA avançou 93%, o Ibovespa cresceu 88% e o CDI rende 212%, ou seja: a aplicação em imóvel foi tão lucrativa quanto a taxa de juros, sem o risco de repentina desvalorização por causa do contexto atual”, comenta o especialista da CFL Imóveis.

Além das boas condições para a compra de imóveis na economia, dois outros grandes fatores ajudam a explicar o mercado imobiliário aquecido. Um deles é o enfrentamento da pandemia.

“A gente percebe que as pessoas estão em casa mais tempo e, por isso, começam a sentir que poderiam morar em um lugar melhor. É a luminária da sala que poderia ser mais bonita, o revestimento no quarto que poderia ter mais qualidade, entre outros itens. Há uma certa estafa do lar atual por ter que ficar tanto tempo dentro dele. Isso leva as pessoas ao mercado, pois querem morar em um imóvel de melhor qualidade”, explica o especialista.

Além dessa situação, existe o fato de que muitas construtoras fizeram investimentos nos últimos anos. Diante disso, há uma boa quantidade de imóveis recém-construídos prontos para receberem novos moradores.

“Sem a menor dúvida. Há uma boa oferta de imóveis no mercado atualmente, o que deve segurar um pouco o preço. No entanto, se o ritmo de compras seguir assim, em breve deverão existir menos imóveis, o que aumentará o preço dos que estão hoje no mercado.

Portanto, a melhor hora para investir na compra de um apartamento ou casa é agora”, conclui o especialista da CFL Imóveis.

Website: https://cflimoveis.com.br/

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