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A falsificação de documentos físicos e digitais é um fenômeno que persiste no Brasil. Segundo a operação Nota Zero da polícia civil do RJ, entre 2014 e 2018, apenas no Estado do RJ foram emitidos 350 mil diplomas falsos, movimentando cerca de R$ 700 milhões. No final do ano passado, a operação Zero Lastro prendeu, na cidade do Rio de Janeiro, uma quadrilha que vendia cédulas de dinheiro, diplomas universitários e vários outros documentos falsos como RGs, CPFs, certidões de nascimento, entre outros.
No entanto, há diversas soluções para o enfrentamento à falsificação de documentos. O governo dos EUA, por exemplo, utiliza o blockchain GuardTime para proteger informações estratégicas de segurança de Estado. Este sistema já está disponível também no Brasil, oferecido pela empresa Ceptis Digital, por meio do Certus.
De acordo com a Ceptis Digital, o Certus gera QR Codes invioláveis para a proteção de dados de documentos digitais e impressos – à prova de hackers e falsificadores. “Não existe a possibilidade de adulteração dos dados tratados no Certus porque a tecnologia utiliza Criptografia e KSI Blockchain Guardtime, as mesmas soluções utilizadas pelo Departamento de Segurança dos EUA e pela OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte”, explica Philippe Ryser, CEO da Ceptis.
Combate aos diplomas e documentos falsos
De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC) de 2020 há estimativas de que, no Brasil, são emitidos por ano cerca de 1,1 milhão de certificações e diplomas de cursos técnicos e profissionalizantes da rede pública e privada. O número já é muito próximo aos diplomas de ensino superior, que é cerca de 1,2 milhões/ano no país.
O crescimento de cursos profissionalizantes também tem gerado o aumento do mercado ilegal de diplomas falsos. Os desenvolvedores do Certus afirmam que, além de o sistema impossibilitar falsificações, o Certus também colabora com a proteção da reputação das instituições de ensino. Por exemplo, uma escola de capacitação profissional pode ter a imagem prejudicada quando pessoas não qualificadas utilizam diplomas falsos com o nome da instituição.
A qualidade da formação oferecida passa a ser questionada. “Uma pessoa que apresenta, por exemplo, um diploma falso de operador de empilhadeira irá executar mal suas funções, manchando a reputação do curso que alegará ter realizado. E mais grave: colocará a vidas das pessoas em risco”, explica Ryser.
Um sistema seguro de verificação também é fundamental para empresas de recrutamento checarem a verdadeira qualificação e formação dos candidatos.
Como funciona o Certus
No caso de um diploma, por exemplo: primeiro todo o conteúdo relevante do documento é criptografado e enviado para uma nuvem, e a informação é protegida pelo blockchain KSI, absolutamente seguro. Então, é gerado um QR Code seguro e criptografado que é inserido ao documento – e já poderá ser checado por um app gratuito ou pelo website verificador do Certus.
O Certus oferece níveis de segurança aos diversos usuários – oferecendo a eles a possibilidade de comprovar suas identidades e suas realizações educacionais, títulos e certificados. As informações fornecidas pelo Certus respeitam a privacidade dos dados pessoais. Nenhuma informação sensível é armazenada na nuvem, estando alinhado à LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Assim, o objetivo do Certus é garantir a segurança, a credibilidade e reputação das instituições, gerando confiança aos profissionais, aos recrutadores e às instituições envolvidas.
Criada em 2016, a Ceptis detém o direito de explorar as atividades tecnológicas de rastreabilidade segura garantindo a originalidade e a qualidade de diversos produtos. A empresa utiliza produtos e soluções desenvolvidos há mais de 90 anos na Suíça, aplicadas em mais 20 países. A Ceptis tem como propósito integrar tecnologias digitais, de tintas de segurança e soluções sustentáveis para a produção agrícola.
Website: https://www.ceptis.com.br