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No início desse ano, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras – SEF divulgou que 151 mil brasileiros residem em Portugal. Atualmente – por conta da pandemia da Covid-19 – esse número pode ter sofrido alguma alteração. Mas nota-se que de 2018 para 2019, aumentou em 43% o índice de brasileiros em terras lusitanas.
O país tornou-se uma das opções prediletas dos imigrantes, desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA (2016).
História, cultura, faculdades renomadas, cidades tranquilas, visto europeu e acesso a outros países são alguns dos fatores que levam os brasileiros a escolherem o local no momento que decidem mudar de país, ainda segundo o SEF.
Além disso, a imigração em Portugal – por parte dos brasileiros – pode ter uma adaptação mais objetiva do que nos demais países. Os motivos? Existem vários elementos que conectam os brasileiros com o local e aproximam a cultura de ambos. Além do aspecto histórico similar, o idioma é o mesmo e a gastronomia traz sabores e memórias semelhantes. Sem esquecer do clima, bastante agradável.
O custo de vida depende do estilo e das necessidades de cada pessoa. No geral, viver em Portugal é mais barato do que viver no Brasil, principalmente no que tange aos custos com vestuário e alimentação. Logo, é possível viver com um salário-mínimo por pessoa (600€). Depende apenas do valor que será pago de aluguel, considerado o maior custo para quem decide mudar de país.
Por onde começar…
Para quem tem interesse em mudar de país, vale destacar que, para realizar essa mudança, é necessário desembolsar – em média – R$5.000,00. Esse valor engloba: passagens, documentos obrigatórios e o suficiente para se manter por 30 dias em Portugal.
Segundo Wilk Lopes (@willkcripelo), e sua esposa Valderlane Lopes, que atua no serviço de assessoria a imigrantes brasileiros desde 2005, esse apoio inicial é de suma importância para que tudo aconteça conforme o desejado. “Tudo precisa estar organizado desde o início do planejamento da viagem.
O suporte engloba todas as ações até a chegada ao país incluindo receber no aeroporto se o cliente desejar“, ressalta Willk que – ao junto da esposa Valderlane – já assessorou cerca de três mil brasileiros que realizaram o sonho de morar em Portugal.
O casal não cobra pela assessoria, “sentimos prazer em ver o sorriso de satisfação e realização do imigrante ao chegar aqui, pois passamos pelas mesmas dificuldades quando chegamos aqui pela primeira vez em 2005“, frisa Valderlane. O serviço cobrado por eles é a venda de passagens – que têm um valor abaixo do que é comercializado no Brasil – e referência no quesito aprovação de imigrações. “Temos, em média, 90,5% de aprovação nas imigrações, sejam elas feitas diretamente em Portugal ou por outros países”, destaca Willk.