Campanha ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres’ movimenta instituições
A campanha tem como objetivo propor reflexões sobre o processo de violência que as mulheres e meninas têm enfrentado nesse período de isolamento e engajar instituições públicas e privadas a agir estrategicamente pelo fim das diversas formas de violência.
atualizado
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Diante do aumento da violência contra mulheres durante a pandemia de covid-19, o Instituto Nelson Wilians e o Grupo NW promovem uma série de palestras e ações até o próximo dia 10 de dezembro — Dia Internacional dos Direitos Humanos, que marca o encerramento da campanha.
De iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma campanha anual que vai de 25 de novembro — Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres— até 10 de dezembro.
A ONU no Brasil escolheu como tema central o questionamento Onde Você Está que Não me Vê? O objetivo é propor reflexões sobre o processo de invisibilização e violência que as mulheres e meninas têm enfrentado nesse período de isolamento e engajar instituições públicas e privadas a pensar e agir estrategicamente pelo fim das diversas formas de violência.
“Um dos papéis das organizações do terceiro setor, especialmente aquelas comprometidas com o fim da violência contra as mulheres, é sensibilizar a sociedade sobre a importância de trazer luz a esse tema e disponibilizar ferramentas para o combate efetivo da violência, para que comportamentos que violam os direitos humanos e sociais das mulheres não sejam normatizados”, destaca a advogada Anne Wilians, fundadora do INW e coidealizadora do Projeto Justiceiras, que recebe pedidos de ajuda de mulheres pelo WhatsApp (11) 99700-4253 e oferece atendimento gratuito nas áreas jurídica, psicológica e socioassistencial.
Nelson Wilians, fundador e CEO do Grupo NW, menciona a importância do engajamento das corporações no enfrentamento desse tipo de violência. “Muitas vezes, o ambiente corporativo reforça padrões de comportamento que legitimam a violência de gênero. Tradicionalmente, a advocacia foi considerada pouco diversa e majoritariamente ocupada por homens”, ressalta Wilians. “Como operador do Direito, ao longo dos anos, entendi a importância de compreender e apoiar a equidade de gênero. Isso não é apenas uma posição pessoal, mas de princípio para combater a violência e promover uma cultura de diversidade e inclusão no Grupo Nelson Wilians”.
O Coordenador de Desenvolvimento Humano e Organizacional do NWADV, Elias Villas Boas, reforça esse posicionamento e a importância do comprometimento de empresas privadas com a diversidade no ambiente de trabalho. “Oportunizar de forma igualitária a possibilidade de acesso à educação e carreira de mulheres, pessoas com deficiência e de diversas origens, raças, credo e condição social e sexual nos ajuda a corroborar, como empresa socialmente responsável, na democratização do desenvolvimento humano meritocrático, criativo e multiplural. Ser diverso é nosso diferencial e um valor fundamental à continuidade de nosso negócio”
É possível acompanhar mais informações nos perfis do Instagram do Instituto Nelson Wilians e da ONU Mulheres Brasil. Todos são convidados a participar da campanha.
Website: http://www.inw.org.br