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O Dia Nacional da Adoção é comemorado no dia 25 de maio. Adotar é uma escolha de amor, é um ato de coragem, sem preconceito, e com total responsabilidade por aquele novo ser que entra na família e passa a fazer parte dela para sempre.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 5.180 crianças e adolescentes esperam por uma família. Em contrapartida, o país tem mais de 36 mil pretendentes para adoção. O problema do abismo entre os dois números diz respeito, na maioria das vezes, ao perfil que a família escolhe.
Cerca de 2.400 bebês com até 3 anos aguardam até seis meses pelo retorno à família de origem ou pela adoção. Este é o mesmo tempo de acolhimento a que está submetida a maioria das crianças com idade entre 3 e 6 anos. Neste sentido, o processo de adoção é demorado e burocrático, pois o procedimento requer cuidados e preparo para que a família esteja segura de que esta foi a decisão certa.
A segurança do casal e a adaptação da família são essenciais para que a criança se sinta amparada por todos. É o caso Jose Roberto Cancian Junior, gerente de RH da Lolly Baby, que depois de vários tratamentos para ter filhos chegou à conclusão que adotar seria a melhor solução. “Eu não posso ter filhos, já tentei tratamentos sem sucesso e por isso optamos pela adoção”, destaca.
José Roberto, que entrou em 2017 com o processo de adoção e em 2018 no sistema, explica que a decisão não foi do dia para a noite. Foi preciso muita conversa com a esposa para fazer essa escolha, já que além de ser um processo longo, é necessário paciência e se preparar para não se frustrar. “É burocrático, mas hoje entendo que esse procedimento é necessário para garantir o bem-estar da criança que será adotada. Os futuros pais precisam estar preparados. Depois de preencher o formulário com todas as informações da criança, se inicia o momento de aguardar, de gestar a espera e controlar a ansiedade. O acompanhamento do processo é pelo site do CNJ”, explica.
Para ele, a expectativa é muito grande e alerta que é preciso ter pés no chão, pois existem muitos casais com o mesmo objetivo e o tempo de espera é diferente de uma família para outra. Beto destaca que neste processo, os grupos de apoio são importantes para compartilhar experiências e histórias de pessoas que já adotaram ou que estão na fila, assim como ele. É uma maneira de amenizar a dor da espera nesse momento.
Grupos de apoio
“Para ajudar nesta espera, as redes de apoio são fundamentais para as famílias que estão na lista de espera ou para aquelas que já adotaram”, reforça José Roberto. Há 2 anos, ele faz parte da comunidade do Grupo de Apoio à Adoção de Piracicaba, o GAAP, que foi criado em 2010 com o objetivo de orientar as famílias sobre os processos de adoção e a desmistificação de estereótipos e preconceitos acerca do assunto, bem como de auxiliar na garantia do direito à convivência familiar e comunitária no momento em que a criança é encaminhada para a família adotiva.
A equipe técnica é composta por uma coordenadora, com formação em psicologia, e outras duas psicólogas especializadas. As famílias acessam o GAAP via demanda espontânea ou encaminhamentos realizados pela rede de serviços/projetos, além dos processos que recebem da Vara da Infância e da Juventude.
De acordo com a psicóloga e coordenadora de projetos do GAAP, Natália Caprisco Navarro, o trabalho do grupo não se trata de psicoterapia, mas de mediar afetos e conflitos de modo a fomentar uma adoção bem-sucedida. “Nos encontros, fazemos o acompanhamento e apoio aos pretendentes à adoção, sanando dúvidas, possibilitando a troca de experiências e compartilhando histórias de famílias com o mesmo objetivo”, destaca.
No ano de 2020 foram acompanhadas cerca de 272 pessoas nos grupos de pretendentes na adoção e pós-adoção. Mesmo diante da pandemia de Covid-19, a equipe não parou e presta atendimento remoto, além de produzir cartilhas que foram disponibilizadas nas comunidades com orientações sobre adoção e fortalecimento dos vínculos familiares.
A coordenadora explica que a participação no grupo é opcional, exceto nos casos em que há encaminhamento realizado pela Vara. Os encontros são realizados com frequência quinzenal, ocorrendo nas segundas e nas quartas segundas-feiras de cada mês, no período noturno.
“Adotar é a realização de um sonho, de um projeto de vida, mas deve ser feito com consciência, sabendo dos ônus e bônus do que é educar. Acredito que os pais devem ter valores fortes para que consigam colocar no mundo pessoas melhores. O poder do exemplo também é muito importante, tanto para mim quanto para minha esposa”, conclui José Roberto.
Localizada no interior de São Paulo, na cidade de Capivari, a Lolly Baby é uma empresa brasileira que atua no mercado de puericultura leve, produzindo chupetas, mamadeiras, acessórios para higiene, alimentação, brinquedos, entre outros. Seu portfólio conta com mais de 500 produtos infantis, distribuídos em todo o território nacional.
A Lolly Baby se faz presente também em países da América do Sul, Europa e África. A qualidade e a segurança de seus produtos são atestadas por seu laboratório próprio e pelas certificações do Inmetro, Anvisa e ISO 9001.
Informações e contato:
Márcia Felício I 19 99294.7563 I marcia@thema.net.br
Cassiene Alves I 19 99100.4602 I cassiene.alves@thema.net.br
Website: http://www.lolly.om.br