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Botox ajuda no tratamento de enxaqueca crônica

Toxina botulínica ajuda a aliviar cefaleias primárias já na primeira aplicação

atualizado

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De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 25% das mulheres e 10% dos homens têm enxaqueca no Brasil. Nesse contexto, um tratamento vem ganhando destaque no combate a esse tipo de dor de cabeça muitas vezes incapacitante, a aplicação do botox.

De acordo com a ortodontista e especialista em harmonização orofacial Erika Laiza, apenas as cefaleias do tipo primário podem ser tratadas com o botox. “As enxaquecas e as cefaleias tensionais fazem parte desse grupo beneficiado com a toxina botulínica. Ela age relaxando a musculatura e impede a ativação do complexo trigeminal inibindo a dor”, diz.

A toxina botulínica (botox) é capaz de paralisar a musculatura onde é aplicada, tendo diversas indicações, tanto terapêuticas como estéticas. Segundo Erika Laiza, no caso da cefaleia tensional, resultados satisfatórios já aparecem na primeira sessão, podendo ser repetida, nesses casos, após 6 meses. “Na maioria das vezes, a partir do terceiro dia já começam a surgir os resultados, podendo ser antes ou até depois. Sendo que o ciclo se completa em até 14 dias”, reforça a especialista em harmonização facial. A enxaqueca é dividida em 4 fases: premonitória, aura, dor de cabeça e resolução, e dura em média 4 a 72 horas.

Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina de Wisconsin, nos Estados Unidos, concluiu que o tratamento com botox reduziu, de forma moderada, a frequência de dores por mês em pacientes com dores de cabeça e enxaqueca crônicas. De acordo com relatos, as pessoas que tinham algum desses dois problemas apresentavam antes de receberem tratamento com a toxina botulínica uma média de 17 a 20 crises ao mês. 12 semanas após início do procedimento, elas passaram a ter duas crises a menos todos os meses.

A cefaleia tensional se caracteriza por uma tensão muscular na região do pescoço, nuca e cabeça. A especialista em harmonização orofacial Erika Laiza conta que a toxina botulínica é aplicada nos músculos envolvidos no processo: frontal, temporal, masseter, occipital, esternocleidomastoideo e trapézio. Já os efeitos colaterais são mínimos. “O efeito colateral na maioria das vezes é o desejado para o paciente, que é redução da potência muscular na região aplicada. Além disso, torna-se importante reforçar a escolha do profissional para que o tratamento seja executado de forma segura”, completa a ortodontista.

Website: http://www.harmonicaorofacial.com.br

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