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No Brasil, seis em cada dez pessoas apresentam excesso de peso, segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Os dados mostram que cerca de 96 milhões de pessoas estão acima do peso no país, ou seja, quando o resultado do IMC (Índice de massa corporal) indica que elas estão na faixa de sobrepeso ou de obesidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, uma forma saudável de combater o excesso de gordura é a prática de atividade física diária.
O sobrepeso e a obesidade são doenças que estão presentes em grande parte da população não só do Brasil, mas também mundial, e isto pode ser associado ao estilo de vida moderno, pessoas cada vez mais sedentárias e desmotivadas a realizar atividades físicas, por conta das facilidades existentes em relação até mesmo da locomoção, em que muitos adam mais de carro do que a pé, informa Vitor Garcia Cheganças, graduado em educação física com ênfase em fisiologia do exercício (FEFISA) e pós-graduado em fisiologia e biomecânica com ênfase em reabilitação e treinamento do aparelho locomotor (IOT-USP).
“Hoje em dia, conseguimos tudo em nossas mãos com um só clique, e a facilidade, às vezes, acaba prejudicando a saúde. O sedentarismo costuma vir acompanhado de doenças como, por exemplo, depressão, stress, ansiedade e também cardiorrespiratórias, é aí que a atividade física pode entrar como um verdadeiro remédio natural”, explica Vitor, palestrante de cursos e workshops de temas variados, com foco na utilização de movimentos tridimensionais dentro dos programas de treinamento e reabilitação do movimento.
A OMS, criou uma nova versão de diretrizes sobre atividade física, divulgada em uma cartilha virtual, produzida em cima de evidências científicas dos últimos anos (https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/336656/9789240015128-eng.pdf). O documento fornece informações atualizadas sobre os danos causados pelo sedentarismo, traz recomendações diferentes a respeito da quantidade de esforço físico que deve ser incluído na rotina e a forma de fazer isso, em diferentes grupos populacionais.
“Muitas vezes, a pessoa com sobrepeso ou obesa, encontra dificuldades em executar atividades simples do dia a dia, como se locomover, dormir, sentar, levantar, etc. O que pode afetar diretamente a autoestima, sua rotina diária e até mesmo o seu desempenho no trabalho”, relata Cheganças, com curso Latino-Americano de competências técnicas e liderança em aulas em grupo e curso Internacional de Mentoria de Fisiologista do Exercício.
Conforme o profissional, a atividade física praticada em níveis recomendados pela OMS (entre 30 e 40 minutos diários) é capaz de controlar os níveis de colesterol e glicose sanguínea, diminuir os níveis de gordura, reduzir peso corporal, melhorar a autoestima, reduzir os níveis de stress, aliviar sintomas de depressão e ansiedade.
“Quando praticamos algum exercício físico, liberamos mais neurotransmissores ligados ao humor (serotonina e endorfina), que trazem maior sensação de bem-estar e felicidade, além de fortalecer articulações, ossos e músculos que podem estar sob tensão devido ao excesso de peso. Com isso, melhora a aptidão para atividades básicas do dia a dia, a agilidade para se locomover, enriquece o sistema sensório motor e, também, preveni lesões causadas por falta de velocidade de reação”, declara Vitor, com experiência desenvolvida nas áreas de treinamento físico individual e em grupo, reabilitação física e cardiorrespiratória, nutrição esportiva e preparação física de atletas de diversas modalidades esportivas, em especial basquete, MMA, futebol, tênis e futsal.
O relatório do Banco Mundial mostra que mais de 70% dos 2 bilhões de indivíduos com sobrepeso e obesidade do mundo vivem em países de baixa ou média renda. E alerta que a obesidade tem um grande impacto nas economias nacionais e no capital humano, reduzindo a produtividade, a expectativa de vida e aumentando os custos de invalidez e assistência médica.
Um profissional capacitado, segundo o especialista é de extrema importância na elaboração de estratégias eficientes para que o indivíduo obtenha ótimos resultados, e consiga utilizar o tempo de atividade da melhor forma possível. “Um bom instrutor, pode possibilitar que os benefícios citados anteriormente sejam atingidos, mas claro que de forma gradual, segura e dinâmica, tornando o momento de atividade física uma parte prazerosa do dia”, finaliza Vitor Garcia Cheganças, com experiência na área de reabilitação com a elaboração de programas de exercícios especiais para pessoas que sofreram traumas físicos, que possuem dificuldade respiratória e/ou cardíaca, e portadoras de limitações mentais ou de movimento.
Website: https://www.linkedin.com/in/vitor-garcia-chegan%C3%A7as-6a585b163/