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A Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia e a Abrasta – Associação Brasileira de Talassemia promovem a campanha “A pandemia parou o mundo. Mas a esperança não pode parar. Doe Sangue. Salve Vidas!”, para incentivar a doação neste momento grave, por conta da COVID-19. Em 2020, por causa do novo coronavírus, houve queda de aproximadamente 20% no número de doações.
“A reposição frequente dos estoques de sangue é necessária para tratar anemias crônicas, nos procedimentos de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves. Queremos mostrar a segurança do procedimento e que há milhares de pacientes que necessitam deste ato de amor”, afirma a presidente da Abrale, Merula Steagall.
A campanha já conta com 10 estados parceiros; mais de 60 postos de coleta mapeados; apoio da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular); das empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) – EMTU, CPTM, Metrô, ViaQuatro, ViaMobilidade e Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ). A iniciativa pretende engajar a sociedade em ações e medidas que impulsionem um esforço coletivo para o abastecimento dos bancos de sangue.
Os locais de doação estão preparados e higienizados para receber o público. Com as restrições da pandemia, há esquemas especiais para evitar aglomerações e manter distâncias seguras entre os doadores.
Para a doação, é necessário ter entre 16 e 69 anos. Para menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis. O modelo estará disponível no hemocentro. A pessoa também precisa pesar mais de 50kg e levar um documento de identidade original, com foto recente.
É recomendado ligar para o hemocentro ou ponto de coleta mais próximo e agendar um melhor horário, para evitar aglomerações.
A hematologista Sandra Loggetto, integrante do Comitê Médico da Abrasta, ressalta que uma dúvida constante é sobre a COVID-19. “Quem teve a doença pode doar sangue depois de 30 dias da cura”, afirma a médica. Algumas situações também impedem que as pessoas estejam definitivamente aptas a doar. “Quem teve hepatite depois dos 11 anos, ou aquelas pessoas que têm alguma doença transmitida pelo sangue, como hepatites B e C, HIV, doença de Chagas, doenças causadas pelos vírus HTLV 1 e 2, quem tem malária ou utiliza drogas ilícitas estão impedidas de doar”, acrescenta.
O presidente da Abrasta, Eduardo Fróes, reforça que a doação é segura e qualquer pessoa, um dia, pode precisar de uma transfusão. “Segundo a OMS, o Brasil está abaixo do número de doadores ideal para um sistema de doação saudável”, destaca.
A campanha também faz um chamado para que os doadores de sangue repliquem as informações nas redes sociais. A iniciativa pede que as pessoas vistam uma peça de roupa vermelha, tirem uma foto e postem a imagem marcando a @abraleoficial e a @abrastaoficial, além das #VistaVermelho e #DoeSangue, convidando os amigos a fazer parte da ação.
As informações completas da ação, e sobre a doação de sangue, podem ser vistas em https://www.abrasta.org.br/campanha-doacao-de-sangue/
Website: http://www.abrale.org.br