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A tecnologia pode conectar o mundo corporativo com a preservação da Amazônia

Em 2021, o Fórum Econômico Mundial de Davos, a maior reunião de líderes e stakeholders da economia global, teve como principal tema a “construção de um futuro sustentável”, organizando sua agenda em tópicos como “formas de salvar o planeta” e “tecnologias para o bem”.

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A pauta ambiental tem ganhado muita força nos últimos meses, especialmente após a publicação da carta de Larry Fink, presidente da Black Rock, maior gestora de investimentos do mundo, endereçada aos CEOs de companhias de todo o mundo.

Em sua carta, Fink deixou claro que a Black Rock dará preferência para investimentos em empresas comprometidas com os princípios de ESG, recomendando, inclusive, a saída de posições de empresas que signifiquem riscos climáticos significativos.

Esse posicionamento reforçou um movimento que já vinha ganhando envergadura nos conselhos de grandes empresas em todo o mundo – a aplicação dos princípios ESG – seja por real preocupação com a sustentabilidade, seja por interesse em ter acesso ao mercado de capitais.

A sigla ESG é um acrônimo do inglês para Environmental, Social and Governance – ou, em português, ASG, referindo-se a Ambiental, Social e Governança.

Em recente relatório que trata do tema ESG, apresentado pela XP Inc., para o mundo dos investimentos, ESG “é aquele que incorpora fatores Ambientais, Sociais e de Governança como critérios de análise, indo além das tradicionais métricas econômico-financeiras na avaliação de empresas para aplicação de recursos.”

Já para as empresas, ESG significa que a sustentabilidade corporativa traz os princípios da inovação social na sua base, buscando de fato transformar o modelo de negócio de modo a integrar os pilares social, ambiental e econômico nos múltiplos níveis de governança.

Neste sentido, inúmeras empresas, buscando cumprir com seus compromissos de ESG, fazem grandes investimentos no desenvolvimento social e ambiental. Exemplo disso é a Natura, empresa de cosméticos que investe em projetos na região amazônica, mantendo a floresta em pé e contribuindo com o desenvolvimento social.

Percebendo essa movimentação do mercado mundial, uma iniciativa que foi lançada no Dia Mundial do Planeta Terra (22/04/2021), denominada CRIPTAM, vem chamando atenção do mundo corporativo, pois alia o mundo corporativo com a preservação ambiental e desenvolvimento social.

CRIPTAM é um criptoativo ambiental, um utility token que representa um conjunto de benefícios gerados por projetos implantados em áreas de conservação privadas e está em linha com a Lei 14.119/21 que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.

Tal legislação estabelece que o pagamento por serviços ambientais é uma “transação de natureza voluntária, mediante a qual um pagador de serviços ambientais transfere a um provedor desses serviços recursos financeiros ou outra forma de remuneração, nas condições acertadas, respeitadas as disposições legais e regulamentares pertinentes.”

Os utility tokens são representações de serviços ou unidades de serviços que podem adquiridos. Também conhecidos como app coins, por definição não foram desenhados para funcionar como um investimento, apenas como via de acesso a um serviço.

Portanto, utility tokens são simplesmente moedas com aplicações específicas e não são um valor mobiliário ou ativo financeiro. Por isso, não sofrem interferência em sua emissão ou funcionamento por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou qualquer outro órgão equivalente no mundo.

Exatamente neste sentido CRIPTAM viabiliza a preservação, por meio dos recursos oriundos da venda do criptoativo, destinando-os à manutenção de áreas particulares, evitando a exploração de atividades econômicas que devastam o ecossistema natural da região, seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Código Florestal (12651/12) e a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81).

O primeiro projeto a receber os recursos está localizado em uma das regiões mais ricas da Amazônia Brasileira, o Vale do Rio Juruá, no Acre.

São 400 milhões de metros quadrados de área vegetal, 50 famílias de ribeirinhos nativos e aproximadamente 700 índios da etnia Shawãdawa impactados, além de uma biodiversidade de flora e fauna de riqueza incalculável.

O foco do criptoativo está na preservação da floresta e sua biodiversidade, assim como na promoção da dignidade das pessoas que habitam a região.

Na esteira de projetos para a referida área estão contemplados investimentos em:
• Manutenção da floresta e sua biodiversidade;
• Combate a queimadas;
• Extrativismo sustentável de produtos não madeireiros (óleos essenciais, sementes, frutos etc.);
• Construção e manutenção de escolas e postos de saúde;
• Manutenção de igrejas frequentadas pelas populações impactadas pelo projeto;
• Implantação de projetos de energias renováveis (biogás e fotovoltaico);
• Implantação de projetos de saneamento básico (biobanheiros);
• Projetos de preservação das culturas indígenas das etnias da região;
• Escola de formação de perfumistas;
• Pesquisas científicas e registro de patentes.

Um dos idealizadores do criptoativo, Valdemiro Kreusch Jr, afirma que “além do caráter social e ambiental o criptoativo é, ainda, uma iniciativa que visa dar às corporações a oportunidade de fazer investimentos em projetos de ESG, tais como redução das emissões de carbono, erradicação da fome e da pobreza, promovendo a dignidade a ribeirinhos e comunidades indígenas habitantes do bioma com a maior diversidade do planeta, a Amazônia, contribuindo com o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.”

Para tanto, CRIPTAM desenvolveu um mecanismo de equivalência, baseado nos índices de sustentabilidade empresarial das principais bolsas de valores do mundo.

Por meio deste sistema, ao adquirir o criptoativo as empresas estão promovendo a conservação de áreas privadas na Amazônia, podendo fazer a compensação de sua pegada ambiental.

Além de registrar em seus relatórios de sustentabilidade, o portador de CRIPTAM terá um ativo em seu balanço patrimonial, uma vez que o criptoativo possui cotação própria e pode ser negociado no mercado.

Em 2021, o Fórum Econômico Mundial de Davos, a maior reunião de líderes e stakeholders da economia global, teve como principal tema a “construção de um futuro sustentável”, organizando sua agenda em tópicos como “formas de salvar o planeta” e “tecnologias para o bem”.

CRIPTAM faz exatamente isso, alia o mundo corporativo a iniciativas de sustentabilidade, permitindo que um futuro sustentável possa ser construído.

Website: http://www.criptam.com

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